sexta-feira, 28 de maio de 2010

CPTM completa 18 anos de fundação



28/05/2010- Revista Ferroviária

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CCO do Brás, inaugurado no ano passado

A Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM) completa 18 anos de fundação nesta sexta-feira, 28 de maio. A CPTM tem um importante papel no sistema de transporte da cidade, inteligando a Capital ao ABC e Grande São Paulo, atendendo 22 municípios, em seis linhas (Rubi, Diamante, Esmeraldo, Turquesa, Coral e Safira).
Desde a sua criação, a companhia passou por uma série de transformações para aprimorar a qualidade dos seus serviços, principalmente nos últimos três anos, quando começou a receber investimentos significativos do Governo do Estado por meio do Plano de Expansão dos Transportes Metropolitanos.
Hoje, a CPTM possui 89 estações operacionais; frota de 119 trens disponíveis para operação e faz em média 2.250 viagens por dia útil. Só as estações Brás, Luz e Barra Funda recebem juntas quase 50% do movimento diário total. Quase sete mil ferroviários trabalham na Companhia para manter esse sistema em funcionamento.
No ano passado, a companhia atingiu a marca de 1 milhão 707 mil passageiros transportados por dia útil, um crescimento de 10,2% em relação a 2008, e tem recebido investimentos do Governo do Estado para melhorar seus números.
A CPTM está modernizando sua frota; já começou a receber os novos trens fabricados pela CAF; realizou sua primeira PPP (Parceria Público-Privada) para o fornecimento de 36 trens novos e manutenção da frota da Linha 8-Diamante por 20 anos, também vencida pela CAF; inaugurou os Expressos Turísticos para Jundiaí e Mogi das Cruzes, e a nova central de segurança, no CCO do Brás, com equipamento de alta tecnologia.
Para marcar a data, será realizada hoje, às 18h, a apresentação da Orquestra Jovem de Ribeirão Pires no Espaço Cultural CPTM na Estação Brás (que atende as linhas 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira).
História
A Companhia foi fundada em 28 de maio de 1992, com a promulgação da Lei Paulista n° 7.861, assumindo os sistemas de trens da Região Metropolitana de São Paulo, operados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e pela Ferrovia Paulista S/A (Fepasa). Na ocasião, recebeu 261 km de linhas, que se encontravam sucateadas e precisavam de investimentos.
Somente dois anos depois, em 1994, a CPTM efetivamente começou a operar as antigas Linhas A e D  (atuais 7-Rubi e 10-Turquesa) e  E e F (atuais 11-Coral e 12-Safira), que pertenciam à CBTU. Em 1996, a Companhia passou a controlar os serviços da Fepasa, com as antigas Linhas B e C (atuais 8-Diamante e 9-Esmeralda).
 Confira as galeria de fotos da CPTM

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Os 18 Anos da CPTM



21/05/2010 - CPTM

No dia 28 de maio, a CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos] completará 18 anos de fundação [confira histórico abaixo] e, para celebrar a data com os usuários, serão realizadas apresentações musicais no Espaço Cultural CPTM na Estação Brás [que atende as linhas 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira]. Os shows acontecerão sempre às 18 horas.

Programação

26/05 [quarta-feira]- Banda DixY - Souza Lima 
Formada em 2008 por alunos do Conservatório Souza Lima, a banda destaca-se pelo repertório pop/rock.

27/05 [quinta-feira] - Orquestra Experimental Pró-Morato [OEXP]
A orquestra é composta por jovens músicos com idades entre 16 e 24 anos, moradores da cidade de Francisco Morato. Ela nasceu de um projeto artístico para promover a inclusão cultural da comunidade local.

28/05 [sexta-feira] - Orquestra Jovem de Ribeirão Pires
Os músicos fazem parte da Escola Municipal de Música, mantida pela Secretaria de Educação e Cultura de Ribeirão Pires. A instituição oferece gratuitamente oficinas e cursos preparatórios [piano, violino, clarinete etc] a jovens do município.

Para marcar o aniversário da CPTM, além dos shows, estão sendo pintados grafites em homenagem à Copa do Mundo de futebol nos muros da Estação Domingos de Moraes [Linha 8-Diamante]. A arte será finalizada no dia 25 de maio [terça-feira].

História da CPTM

A Companhia foi fundada em 28 de maio de 1992, com a promulgação da Lei Paulista n° 7.861, segundo a qual deveria assumir os sistemas de trens da Região Metropolitana de São Paulo, operados pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU [Superintendência de Trens Urbanos de São Paulo - STU/SP] e pela Ferrovia Paulista S/A - Fepasa, de forma a assegurar a continuidade e a melhoria dos serviços. Com isso, recebeu uma herança de mais de um século: 261 km de linhas que se encontravam sucateadas e precisavam de investimentos.

No entanto, foi em 1994 que a CPTM efetivamente começou a operar as antigas Linhas A e D [atuais 7-Rubi e 10-Turquesa] e E e F [atuais 11-Coral e 12-Safira], que pertenciam à CBTU. Em 1996, a Companhia passou a controlar os serviços da Fepasa, com as antigas Linhas B e C [atuais 8-Diamante e 9-Esmeralda].

Desde sua criação, a Companhia experimentou uma série de transformações para aprimorar a qualidade dos seus serviços, principalmente nos últimos três anos, quando passou a receber investimentos significativos do Governo do Estado por meio do Plano de Expansão dos Transportes Metropolitanos. Uma das principais metas é quadruplicar a rede sobre trilhos com qualidade de metrô dos 60 km no início de 2007 para 240 km [sendo 162 Km em trilhos da CPTM e 78 Km no Metrô] até final de 2010.

As mudanças também se refletiram em um novo conceito de relacionamento com seus usuários e a comunidade, por meio de ações de cunhos educativo, cultural e de inserção social.

Hoje a CPTM possui 89 estações operacionais em seis linhas e atende 22 municípios. A frota atual conta com 119 trens disponíveis para operação e faz uma média de 2.250 viagens por dia útil. Só as estações Brás, Luz e Barra Funda recebem juntas quase 50% do movimento diário total. Quase sete mil ferroviários trabalham na Companhia para manter esse sistema em funcionamento.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

31 TRENS NOVOS E MODERNOS JÁ ESTÃO EM OPERAÇÃO

foto

Trem novo da CAF circula nas linhas 12-Safira e 7-Rubi, da CPTM.





Você sabia que os trens novos adquiridos pela CPTM e pelo Metrô estão entre os mais modernos do mundo e que 31 deles já estão operando? Fabricados com tecnologia de ponta, eles contam com ar-condicionado, câmeras de monitoramento, moderno sistema de freios, informação audiovisual, vigilância com câmeras de monitoramento em cada vagão e câmeras externas que mostram a movimentação nas plataformas das estações.

Dos 143 trens já adquiridos, 31 estão em operação nas linhas:

- CPTM: 14, sendo 12 para a Linha 9-Esmeralda; 1 para a Linha 7-Rubi; 1 para a Linha 12-Safira. 

- Metrô: 17, sendo 15 para a Linha 2-Verde; 2 para a Linha 3-Vermelha

Os trens são totalmente compatíveis com as normas de acessibilidade: possuem espaços apropriados para acomodar cadeiras de rodas, sinalização audiovisual do fechamento das portas do trem e saída de emergência sinalizada.

Além disso, na CPTM, estão em operação 34 trens reformados, distribuídos da seguinte forma:

-17 na Linha 12-Safira;  13 na Linha 11-Coral; 4 na Linha 7-Rubi

Outros 98 trens do Metrô também passarão por reforma e ficarão como novos.

Publicado em 13/05/2010 - Expansâo SP

Trecho Itapevi-Amador Bueno começa a receber obras de modernização



A partir de amanhã, 1º de maio, o serviço de trem gratuito entre Itapevi e Amador Bueno, na extensão da Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), será interrompido e substituído por ônibus gratuitos para a execução das obras de modernização total da via permanente, rede aérea e estações.
itapevi_amador
As obras, cuja duração estimada é de 18 meses, permitirão que o trecho da extensão tenha a qualidade da linha principal e possa receber composições mais modernas, substituindo os dois trens de origem japonesa, fabricados em 1958.
O programa receberá investimento de R$ 66,8 milhões e deverá estar concluído até o final de 2011. Com as reformas e a adaptação de toda a via permanente do trecho, a bitola do trilho, que hoje é estreita (um metro), será mudada para o padrão de bitola larga (1,60m), adotado em todas as linhas da CPTM.
A linha de ônibus criada para atender o trecho entre Itapevi e Amador Bueno atuará de acordo com características definidas pela Prefeitura de Itapevi em um convênio firmado com a CPTM e funcionará nos mesmos moldes da operação gratuita do trem, garantindo o deslocamento do usuário que já utilizava o serviço prestado pela Companhia.
O projeto integra o Plano de Expansão dos Transportes Metropolitanos, por meio do qual o Governo de São Paulo investirá até 2011 R$ 23 bilhões na modernização da malha ferroviária e ampliação do Metrô. Para a Linha 8-Diamante, além das reformas previstas, houve a aquisição de mais 36 composições, com oito carros cada uma, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), já assinada.
Uma das principais metas do Plano de Expansão é transformar 160 quilômetros de linhas da CPTM em qualidade de metrô. Com esses empreendimentos, a previsão é diminuir o tempo médio de viagem em 25% no sistema metro-ferroviário e ampliar em 55% o número de passageiros transportados sobre trilhos, melhorando diretamente a qualidade de vida das pessoas.

Fonte:www.cptm.sp.gov.vr

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Enterrar trilhos custará mais que a Faria Lima




10/05/2010 - O Estado de São Paulo

Especialistas estimam que o valor mais baixo para o enterramento de 12 quilômetros da linha férrea da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), entre as Estações Lapa e Brás, chega a R$ 960 milhões. Dependendo do método e modo de construção, os custos quintuplicam: R$ 4,8 bilhões.
O valor estimado somente para as obras de enterramento, segundo propõe projeto do prefeito Gilberto Kassab (DEM), é similar ao arrecadado na mais bem-sucedida operação urbana de São Paulo, feita na região da Avenida Faria Lima, zona sul - R$ 1,04 bilhão (R$ 770 milhões investidos).
O projeto de Kassab prevê ainda a construção de avenida com 12 quilômetros entre Lapa e Brás, sem custo estimado, e a demolição do Minhocão, que custaria mais R$ 80 milhões. O enterramento dos trilhos do trem e a construção de linha férrea subterrânea poderá afetar a Linha 3-Vermelha do Metrô, o que acarretará despesas não calculadas. Está prevista a demolição do Terminal Rodoviário da Barra Funda e a construção de uma rodoviária na Lapa.
Carga. Para José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo (Aeamesp), se o terminal da Barra Funda for retirado, a remodelação na Linha 3-Vermelha será inevitável e será preciso retirar a passagem do transporte de carga dos ramais da CPTM. "Se a carga for mantida, o túnel terá de ser maior. De qualquer modo será preciso fazer a troca dos trilhos", explica Baião. O prazo previsto pelo engenheiro para a conclusão do projeto de transportes e viário da operação é de 20 a 30 anos.
Mais custos. Há ainda outros problemas estruturais no caminho dos planos de Kassab. Ao longo dos 17 milhões de metros quadrados da Operação Urbana Lapa-Brás, a nova avenida passará por áreas afetadas há décadas por enchentes. Está prevista a descanalização de seis córregos e até intervenções em estruturas consolidadas, como os centros de treinamento do Palmeiras e do São Paulo e na área do Playcenter. Não está confirmada a retirada desses empreendimentos. Há ao menos 3 mil famílias a serem removidas e um número ainda não calculado de desapropriações.
Soluções e custos, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, estão atrelados a propostas a serem apresentadas pela iniciativa privada em concorrência pública. O projeto final deve chegar à Câmara Municipal até setembro de 2011.

sábado, 8 de maio de 2010

Enterrar trilhos custará mais que a Faria Lima




Método mais barato para tornar subterrânea a linha demandaria recursos iguais aos obtidos na operação urbana mais bem-sucedida: cerca de R$ 1 bi

08 de maio de 2010 | 0h 00
Eduardo Reina, Vitor Hugo Brandalise - O Estado de S.Paulo
Especialistas estimam que o valor mais baixo para o enterramento de 12 quilômetros da linha férrea da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), entre as Estações Lapa e Brás, chega a R$ 960 milhões. Dependendo do método e modo de construção, os custos quintuplicam: R$ 4,8 bilhões.
Análise. Para urbanista, plano deixa dúvidas; leia no portal

O valor estimado somente para as obras de enterramento, segundo propõe projeto do prefeito Gilberto Kassab (DEM), é similar ao arrecadado na mais bem-sucedida operação urbana de São Paulo, feita na região da Avenida Faria Lima, zona sul - R$ 1,04 bilhão (R$ 770 milhões investidos).
O projeto de Kassab prevê ainda a construção de avenida com 12 quilômetros entre Lapa e Brás, sem custo estimado, e a demolição do Minhocão, que custaria mais R$ 80 milhões. O enterramento dos trilhos do trem e a construção de linha férrea subterrânea poderá afetar a Linha 3-Vermelha do Metrô, o que acarretará despesas não calculadas. Está prevista a demolição do Terminal Rodoviário da Barra Funda e a construção de uma rodoviária na Lapa.
Carga. Para José Geraldo Baião, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de São Paulo (Aeamesp), se o terminal da Barra Funda for retirado, a remodelação na Linha 3-Vermelha será inevitável e será preciso retirar a passagem do transporte de carga dos ramais da CPTM. "Se a carga for mantida, o túnel terá de ser maior. De qualquer modo será preciso fazer a troca dos trilhos", explica Baião. O prazo previsto pelo engenheiro para a conclusão do projeto de transportes e viário da operação é de 20 a 30 anos.
Mais custos. Há ainda outros problemas estruturais no caminho dos planos de Kassab. Ao longo dos 17 milhões de metros quadrados da Operação Urbana Lapa-Brás, a nova avenida passará por áreas afetadas há décadas por enchentes. Está prevista a descanalização de seis córregos e até intervenções em estruturas consolidadas, como os centros de treinamento do Palmeiras e do São Paulo e na área do Playcenter. Não está confirmada a retirada desses empreendimentos. Há ao menos 3 mil famílias a serem removidas e um número ainda não calculado de desapropriações.
Soluções e custos, segundo a Secretaria de Desenvolvimento Urbano, estão atrelados a propostas a serem apresentadas pela iniciativa privada em concorrência pública. O projeto final deve chegar à Câmara Municipal até setembro de 2011.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

CPTM lança edital para simulador de trens



07/05/2010 - Revista Ferroviária

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) lançou um edital, do tipo “Tomada de Preço”, para a prestação de serviços de projeto executivo e a execução de obras e serviços visando à construção da sala para a implantação de equipamentos simuladores dos trens da operadora.
Serão aceitos consórcios que apresentarem propostas que atendam as especificações do edital, vencendo aquele que oferecer o menor preço. Será desclassificado o consórcio que apresentar proposta acima do desejado pela CPTM.
Os simuladores serão instalados no Centro de Treinamento da CPTM (“Escola James C. Stewart”).
A sessão pública acontecerá no dia 19 de maio, às 9h30, e o edital estará disponível até 14 de maio, tanto no site da operadora como no endereço, na Rua Boa Vista, 175 – Bloco “A” – 5º andar – Centro, em São Paulo (SP). O valor do edital é de R$ 30.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Licitação para estação Suzano sai em 15 dias



02/05/2010 - Diário do Alto Tietê

O edital para abertura do processo de licitação para a construção da nova estação de Suzano da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) deve ser publicado em duas semanas, segundo o presidente da empresa, Sérgio Avelleda. A afirmação foi dada ontem, com exclusividade ao DAT, durante sua presença na inauguração do Terminal Central, em Mogi das Cruzes. Avelleda destacou também que nove trens já foram adquiridos pela companhia. As composições fazem parte da expansão do Expresso Leste, e passarão a circular na Linha 11 Coral, entre Ferraz de Vasconcelos e Suzano.
Durante audiência pública para discutir as reformas na estação de Suzano, realizada em março, na Câmara, o presidente da CPTM havia dado abril como prazo para abertura do processo de licitação. No entanto, a finalização do projeto executivo e a negociação com a MRS Logística para separar as linhas dos trens de carga dos de passageiros atrasou o procedimento. "Mas já concluímos e, até a próxima semana, vamos divulgar o edital no Diário Oficial", destacou.
O projeto prevê investimentos na ordem de R$ 38 milhões. A estação de Suzano abriga atualmente duas plataformas, uma passarela de metal, dois saguões com bilheterias e catracas e três linhas férreas, sendo duas destinadas a passageiros e uma para trem de carga. No local, a previsão é que sejam construídas uma nova linha, que se integrará às três existentes, e duas outras plataformas, nas quais as composições aportarão pelas duas laterais de cada um dos locais de embarque e desembarque de passageiros.
Além das melhorias nas plataformas, o projeto prevê ainda a criação de um mezanino, com bilheteria, lojas, central de atendimento ao usuário e prestação de serviços. A nova estação contará também com uma passarela que permitirá o acesso à rua Doutor Prudente de Moraes e à avenida Major Pinheiro Fróes. Para facilitar o acesso das pessoas portadoras de deficiência física, a proposta da CPTM é construir elevadores nas laterais da estação. Além disso, haverá acessibilidade com escadas rolantes e piso tátil. A estimativa é que o Expresso Leste chegue até Suzano entre o final de 2011 e início de 2012, quando a nova estação também será inaugurada.

Itapevi-Amador Bueno receberá modernização



03/05/2010 - CPTM

Desde sábado (1º), o serviço de trem gratuito entre Itapevi e Amador Bueno, na extensão da Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), está interrompido e será substituído por ônibus gratuitos para a execução das obras de modernização total da via permanente, rede aérea e estações. As obras, cuja duração estimada é de 18 meses, permitirão que o trecho da extensão tenha a qualidade da linha principal e possa receber composições mais modernas, substituindo os dois trens de origem japonesa, fabricados em 1958.
O programa receberá investimento de R$ 66,8 milhões e deverá estar concluído até o final de 2011. Com as reformas e a adaptação de toda a via permanente do trecho, a bitola do trilho, que hoje é estreita (um metro), será mudada para o padrão de bitola larga (1,60m), adotado em todas as linhas da CPTM.
A linha de ônibus criada para atender o trecho entre Itapevi e Amador Bueno atuará de acordo com características definidas pela Prefeitura de Itapevi em um convênio firmado com a CPTM e funcionará nos mesmos moldes da operação gratuita do trem, garantindo o deslocamento do usuário que já utilizava o serviço prestado pela Companhia.
O projeto integra o Plano de Expansão dos Transportes Metropolitanos, por meio do qual o Governo de São Paulo investirá até 2011 R$ 23 bilhões na modernização da malha ferroviária e ampliação do Metrô. Para a Linha 8-Diamante, além das reformas previstas, houve a aquisição de mais 36 composições, com oito carros cada uma, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), já assinada.
Uma das principais metas do Plano de Expansão é transformar 160 quilômetros de linhas da CPTM em qualidade de metrô. Com esses empreendimentos, a previsão é diminuir o tempo médio de viagem em 25% no sistema metro-ferroviário e ampliar em 55% o número de passageiros transportados sobre trilhos, melhorando diretamente a qualidade de vida das pessoas.

sábado, 1 de maio de 2010

CPTM lança edital para sinalização da Linha 8



28/04/2010 - Revista Ferroviária

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) lançou no dia 26 um edital para a supervisão de projeto, fornecimento e instalação do sistema de sinalização microprocessada para a Linha 8 – Diamante (Amador Bueno – Luz), referente à região de Osasco e Amador Bueno, além da região de Pinheiros e Jurubatuba. Também está incluso melhoria de velocidade para a Linha 9 – Esmeralda (Grajaú – Osasco) e remodelação da sinalização da integração centro da CPTM.
Podem participar empresas de sinalização instaladas no Brasil, que sejam direta ou indiretamente empregadas da CPTM, ou empresas do exterior que não possuem sede no País. Admiti-se, como de praxe, a formação de consórcios para concorrer à disputa.
Após a contratação, o consórcio vencedor terá prazo de 18 meses para instalar todo o sistema nos referidos trechos. O valor do contrato, porém, não está citado no edital.
A sinalização microprocessada baseia-se em um chip que comanda circuitos de via, sinais e máquinas switch, entre outros. A Ansaldo STS possui um projeto nos EUA, em Sacramento, com o VLT de Folsom. A sinalização ali é microprocessada, e o chip chamado US&S’s MicroLok® II Vital/Non-vital Controller realiza as funções citadas.

Até 2030, 400 mil irão para eixo ferroviário




30/04/2010 - O Estado de São Paulo

É pelos trilhos do trem que passam as soluções para tentar resolver os problemas de mobilidade e moradia em São Paulo. Com as três novas Operações Urbanas, a Prefeitura pretende reverter à degradação urbana e o êxodo de moradores da região central, além de criar mais empregos e serviços. Só na nova Operação Urbana Lapa/Brás, que contempla trechos da zona oeste e do centro, a expectativa é atrair mais 400 mil moradores nos próximos 20 anos, o que representa 200 habitantes por hectare. Atualmente, a região possui 135 mil moradores - algumas áreas têm taxa de apenas 20 habitantes por hectare.
A Operação Urbana Mooca/Vila Carioca, que abrange área da Rua da Mooca, na zona leste, até o município de São Caetano, também tem um enorme potencial de mercado. Com os mecanismos para adensar a região, a Prefeitura conseguiria arrecadar R$ 1,5 bilhão com a venda de Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs) e permitiria ao mercado vender mais de R$ 10 bilhões em lançamentos. Esses números fazem parte de um estudo desenvolvido por técnicos do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi-SP) e por arquitetos e engenheiros.
"Essas operações buscam concretizar as diretrizes do Plano Diretor, são áreas ao longo da orla ferroviária que têm infraestrutura, mas estão subutilizadas", diz o secretário de Desenvolvimento Urbano, Miguel Bucalem. Todo o trâmite das novas operações, no entanto, deve durar ainda um ano e meio. Na próxima quinta, o governo vai apresentar as propostas no Instituto de Engenharia, para depois marcar consultas públicas e ouvir críticas e sugestões de moradores. Só assim haverá uma licitação para a contratação das empresas que farão os projetos executivos. A ideia é exigir programas urbanísticos detalhados para que o mercado tome conhecimento do que o poder público municipal planeja para as regiões e usar os recursos arrecadados para investir em transporte público, parques e obras viárias.
Vila Sônia - Tal modelo também está sendo utilizado atualmente na Operação Urbana Vila Sônia, que entrará em prática no segundo semestre. Ao redor das futuras estações do Metrô, a Prefeitura pretende multiplicar o movimento de verticalização e atrair mais 37 mil moradores até 2027. A expectativa é de arrecadar R$ 300 milhões das construtoras e utilizar a verba na construção de um túnel, parques e moradias populares. Perguntado se a implementação de quatro operações urbanas ao mesmo tempo não iria "atropelar" as diversas particularidades de cada projeto (e ainda na espera da licitação da Nova Luz), o prefeito Gilberto Kassab (DEM) foi enfático ao afirmar que isso apenas facilitará o plano.
Exemplos. "Quando estivermos concluindo o processo das novas operações, já teremos terminado a licitação Nova Luz", diz o prefeito. "Estamos bastante otimistas, a expectativa é que, com a experiência da Nova Luz, teremos as outras licitações num prazo bem menor."
Os sistemas de Operação Urbana já foram utilizados em várias cidades europeias para mudar totalmente a cara de bairros degradados e dar nova vocação a terrenos outrora abandonados  é o caso de Londres, que investiu R$ 1,6 bilhão na região da estação de trem King"s Cross. Em São Paulo, as Operações Urbanas Faria Lima e Água Espraiada, por enquanto, são as que mais avançaram. Na Água Espraiada, a arrecadação já soma R$ 791 milhões  e o dinheiro foi investido em obras viárias, como a Ponte Estaiada. Já Operação Urbana Água Branca é o exemplo totalmente contrário ? incorporadores repassaram ao governo R$ 74,8 milhões para construir imóveis com áreas superiores às permitidas pela lei de zoneamento, mas só 3% (R$ 2,5 milhões) foram gastos em melhorias nos bairros. O resultado foi um trânsito caótico e alagamentos constantes.