segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Gestão Alckmin perde empréstimo para CPTM e realoca verba da Tamoios

12/12/2016 - Estadão

Em meio aos atrasos na entrega de trens da rede ferroviária, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) perdeu o financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para pagar 35 composições mais modernas compradas em 2013 com o objetivo de renovar e ampliar a frota da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na Grande São Paulo. A opção é realocar recursos não usados da ampliação da Tamoios.

Segundo o governo, a suspensão dos desembolsos foi informada pelo banco em agosto e aconteceu porque a CAF do Brasil, fabricante dos trens, descumpriu o índice de nacionalização dos veículos previsto em contrato, de 60% do valor e do peso das composições. Procurada, a empresa espanhola que monta os trens em uma fábrica em Hortolândia, no interior paulista, não se manifestou.

O financiamento, no valor de R$ 982 milhões, foi aprovado pelo BNDES em outubro de 2014. Os 35 trens deveriam ter sido entregues pela CAF até junho, mas somente 12 composições chegaram para operar nas Linhas 7-Rubi (Bom Retiro-Jundiaí) e 11-Coral (Luz-Estudantes), após repasses de R$ 337,8 milhões feitos pelo banco. O atraso é alvo de investigação do Ministério Público Estadual.

Agora, o governo Alckmin terá de usar recursos próprios do Tesouro estadual, que sofre com queda de arrecadação, para pagar pelos 23 restantes e negociar com o BNDES a possibilidade de remanejar os cerca de R$ 650 milhões que sobraram do financiamento para a construção do novo trecho da Rodovia dos Tamoios (SP-99) – 33,9 km de pistas ligando as cidades de São Sebastião e Caraguatatuba. O empreendimento deve ser concluído em 2018 ao custo de R$ 3,2 bilhões.

Para que o banco possa autorizar a mudança, a Assembleia Legislativa precisa aprovar um novo projeto para alterar a lei de 2013 que liberou o financiamento e aditar o contrato com o BNDES. A proposta foi enviada aos deputados na semana passada, em regime de urgência, e ainda está em discussão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Assim, o governo conseguiria usar uma parte do dinheiro do orçamento da Tamoios para pagar os trens da CPTM. O pleito ainda será analisado pela instituição.

Além dos 35 trens da CAF, o governo encomendou outros 30 veículos com o consórcio Iesa-Hyundai-Rotem, ao custo total de R$ 1,8 bilhão. Em agosto, somente 11 trens haviam sido entregues, o que levou o governo a multar as empresas em R$ 12 milhões. A CAF não se manifestou sobre os atrasos e a Hyundai alegou problemas na construção do material rodante, por causa do pedido de recuperação judicial feito pelo Iesa.

Déficit. Quando o primeiro projeto de lei solicitando autorização para financiamento do BNDES foi enviado à Assembleia Legislativa, em dezembro de 2012, o governo informou que a compra dos 65 trens era necessária para atender ao crescimento do número de passageiros, que mais do que dobrou em dez anos, e renovar parte da frota. Para suprir a demanda em 2014, com o intervalo médio de 3 minutos de espera, seriam necessários 240 trens nas seis linhas da CPTM, mas a companhia iniciou este ano com 196 composições. Naquela época, 66 trens deixariam de rodar porque já tinham idade avançada.

Meta. A Secretaria dos Transportes Metropolitanos do governo Geraldo Alckmin (PSDB) informou, em nota, que a CAF não conseguiu cumprir o índice de nacionalização de 60% exigido pelo BNDES para liberação do financiamento porque parte dos fornecedores de componentes e de peças de trens com sede no País descontinuou as produções, obrigando a empresa a importar mais componentes para que a produção dos trens não fosse interrompida.

Segundo a pasta, 12 dos 35 trens da CAF já foram entregues, mas somente sete estão em operação nas Linhas 7-Rubi e 11-Coral. Os demais, afirma a secretaria, estão em fase de testes, conforme determinam os protocolos de segurança. Ainda de acordo com o governo, a CAF continua a produzir os demais trens em sua fábrica em Hortolândia, no interior de São Paulo - a serem entregues em 2017.

A secretaria informou também que o projeto de lei enviado para a Assembleia Legislativa tem como objetivo garantir a continuidade dos dois contratos, com o BNDES e com a CAF. A proposta, afirma o governo Alckmin, é utilizar os recursos restantes do financiamento do banco na construção da Rodovia dos Tamoios no litoral norte e usar a verba do Orçamento do Estado que seria destinada à obra rodoviária nos próximos dois anos para o pagamento dos trens que ainda serão entregues pela CAF à CPTM.

Ressalta-se também que o BNDES já está financiando parte do projeto de Contorno da Tamoios, que é de grande importância para a infraestrutura local.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Em São Paulo, estação de trem inicia sistema de pagamento de passagens via QR Code

06/12/2016 - It Forum 365

A estação Lapa, da Linha 8-Diamante da CPTM, em São Paulo, iniciou, nesta segunda-feira (05/12) a operação de pagamento de passagens por meio de QR Code. A solução, desenvolvida e instalada pela Autopass, proporciona agilidade e praticidade aos passageiros do transporte público, além de redução de custos para as operadoras de transportes.

O novo sistema de bilhetagem está em fase piloto, que terá duração de seis meses, e já foi instalado também nas estações Tamanduateí, Vila Aurora, Autódromo e USP Leste. A expectativa é que até o fim do ano a estação Dom Bosco, na Linha 11-Coral, também esteja com a tecnologia instalada para testes. Estas foram as estações selecionadas por apresentarem maior percentual de utilização de bilhetes unitários. Na CPTM, cerca de 20% dos usuários utilizam bilhetes magnéticos unitários (Edmonson) para a entrada nas estações.

Para testar o sistema, o usuário deve adquirir um bilhete unitário nas bilheterias. O cartão será impresso com o código e haverá um bloqueio específico adaptado para a leitura desse bilhete, que deverá ser aproximado à leitora do bloqueio sinalizada para a liberação do acesso. Nos primeiros quinze dias, a venda desse bilhete estará disponível das 9h às 16h.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Expresso ABC da CPTM inicia operação nesta terça-feira

29/11/2016 - Metro Jornal

O trem expresso da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na linha 10-Turquesa, que irá ligar a estação Prefeito Celso Daniel-Santo André à Tamanduateí, na capital, com parada apenas em São Caetano, começa a funcionar a partir desta terça-feira. A medida prevê diminuição do tempo de viagem para os passageiros da região que utilizam a linha 2-Verde do Metrô.

O novo sistema irá operar de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h e das 16h às 19h. Por dia, estão programadas cerca de 14 viagens diretas entre as três estações, com intervalos médios de 24 minutos entre cada trajeto feito.

No período da manhã, os trens partirão da estação Prefeito Celso Daniel-Santo André e depois de chegar em Tamanduateí retornarão vazios para nova viagem expressa. O inverso é feito no horário da tarde, quando as viagens saem da capital e volta do ABC sem passageiros.

O serviço será realizado por um trem de oito carros, com capacidade para até 2 mil pessoas. As composições circularão em via exclusiva entre as estações sem interferir na circulação da linha 10-Turquesa, que opera entre Brás e Rio Grande da Serra.

A estimativa da CPTM é que a linha expressa faça o trajeto completo em apenas 10 minutos e beneficie aproximadamente 49 mil passageiros por dia.

A companhia diz que está emitindo avisos sonoros nos trens e estações da linha 10-Turquesa e fixou cartazes para divulgar o novo serviço. No entanto, a reportagem esteve na tarde de ontem na estação Prefeito Celso Daniel-Santo André e não viu comunicados sobre a nova linha.

Durante os primeiros dias de operação, a CPTM diz que haverá três agentes em cada estação atendida pelo expresso para orientar os usuários. Segundo a companhia, as plataformas contarão com cartazes indicando o local de partida do trem expresso.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Governador anuncia novo serviço na CPTM: o Expresso Linha 10

18/11/2016 - CPTM

O governador Geraldo Alckmin, em visita ao Centro de Controle de Operações da CPTM, na manhã desta sexta-feira, 18/11, anunciou um novo serviço na Linha 10-Turquesa. 

“A partir do dia 30 de novembro, a CPTM começa a operar um novo serviço para o ABC. O Expresso Linha 10 é um trem direto que atenderá as estações Santo André-São Caetano e Tamanduateí, em dez minutos”, explicou Alckmin, durante evento que celebrou dez anos de implantação do CCO- Centro de Controle Operacional. 

O Expresso Linha 10 beneficiará cerca de 49 mil usuários no trecho mais movimentado desta linha, nos horários de pico. Com apenas uma parada na Estação São Caetano, o serviço atenderá de forma mais rápida o trecho entre as estações Prefeito Celso Daniel-Santo André e Tamanduateí, que tem integração gratuita com a Linha 2-Verde do Metrô. 

O Expresso Linha 10 funcionará de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h e das 16h às 19h. Por dia, estão programadas cerca de 14 viagens diretas entre as três estações, com intervalos médios de 24 minutos entre os trens. 

O serviço será realizado por um trem de oito carros, com capacidade para até duas mil pessoas. As composições circularão em via exclusiva entre as estações sem interferir na circulação da Linha 10-Turquesa, que opera entre Brás e Rio Grande da Serra. 

No período da manhã, os trens prestarão serviço a partir da Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André, parando na Estação São Caetano e encerrando a viagem na Estação Tamanduateí, de onde retornarão vazios para nova viagem expressa. 

Já no período da tarde, o serviço será iniciado no sentido contrário, com trens partindo de Tamanduateí para encerrar a viagem na Estação Prefeito Celso Daniel-Santo André.

Fonte: CPTM
Publicada em:: 18/11/2016

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Linha 7-Rubi da CPTM terá 19 novos trens

17/10/2016 - Via Trólebus

Dos 65 trens que a CPTM adquiriu, pelo menos 19 devem prestar serviços na Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos até 2017. A informação é da própria companhia.

Neste período será modernizado o sistema de energia. Então, até o dia 15 de Novembro, o intervalo será maior de segunda a sexta entre 10h e 15h, no trecho entre as estações Franco da Rocha e Francisco Morato.

Serão instalados novos postes para fixação de pórticos, remanejamentos e rebaixamento de circuitos auxiliares de sinalização e de alimentação das subestações, na região da Estação Baltazar Fidélis

Atualmente 3 novos trens operam na linha, e junto com outros 16 trens, o segmento principal da linha Rubi contará apenas com composições novas. Séries antigas como a 1100 devem ser desativadas.

Sistema de energia

Na semana passada um relatório apontou que aumentaram as falhas no sistema de energia. Em 2013 foram 103 ocorrências em todas as linhas, e em 2014, 108. No ano posterior, 126 e só até agosto deste ano, este tipo de falha já soma 100.

sábado, 8 de outubro de 2016

CPTM quer operação da série 9500 em Novembro

03/10/2016 – Revista Ferroviária
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, trabalha com a possibilidade de entregar o primeiro trem da série 9500, produzido pela Hyundai- Rotem em novembro. A informação é do secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, durante entrevista coletiva na semana passada.

A operadora tem pressa nesta troca, já que segundo informações do próprio governador Geraldo Alckmin, 70% das falhas são oriundas de falhas no material rodante. Parte da frota, sobretudo na Linha 7-Rubi é da década de 50.

As composições foram adquiridas em 2013, e em Agosto, o Ministério Público Estadual – MPE passou a investigar atrasos na entrega. Todos os 65 trens deveriam ter chegado à companhia em junho deste ano.

Até agora foram entregues à operação 5 novas composições produzidos pela CAF, além das que já se encontram nos pátios em testes, que precedem o atendimento aos passageiros.

O Governo estadual quer acelerar a troca, já que no mesmo mês de novembro, as fornecedoras Rotem e CAF devem entregar de 3 a 4 composições a cada 30 dias.

A conclusão das substituições dos comboios antigos por estes novos deve ser feita até 2018, e com isso a idade média de composições deve ser de 10 anos.


sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Extensão da linha 9 da CPTM atrasa e fica para 2018

30/09/2016 - O Estado de SP

Prometida para o início deste ano, a extensão da Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú) da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) até Varginha, na zona sul de São Paulo, sofreu novo atraso e só deve ser concluída no segundo semestre de 2018. O projeto prevê o prolongamento do ramal em 4,5 km e duas novas estações, ao custo de R$ 790 milhões.

Alegando necessidade de se adequar às exigências feitas pelo Ministério das Cidades, que vai financiar 60% da obra (R$ 500 milhões) com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a CPTM decidiu encerrar no fim deste ano os contratos assinados em setembro de 2013 com os dois consórcios responsáveis pela construção e fazer uma nova licitação para concluir a extensão da Linha 9.

Agora, segundo a estatal controlada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB), o novo prazo de entrega do prolongamento da linha, que deve beneficiar 110 mil pessoas, é de 18 meses, contados a partir da ordem de serviço a ser emitida após o fim do processo licitatório, que não deve ser concluído em menos de três meses.

Considerada a “linha nobre” da CPTM porque tem os trens e as estações mais modernos da rede ferroviária, a Linha 9-Esmeralda é o segundo ramal de trens mais usado pelos paulistas, com média de 601 mil passageiros por dia. Ela tem 32,8 km de extensão e 18 estações, ligando a zona sul à cidade de Osasco, na Grande São Paulo.

Atraso. Os contratos antigos com os dois consórcios responsáveis pela obra haviam sido assinados em setembro de 2013, no valor de R$ 273,9 milhões e prazo de conclusão de 27 meses, ou seja, fim de 2015. O início da operação estava previsto para janeiro. Em junho do ano passado, contudo, a CPTM publicou dois aditivos prorrogando o prazo de entrega da extensão da linha em 18 meses e elevando o valor dos dois contratos em 23,7%, para R$ 338,9 milhões.

Em janeiro deste ano, o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que essas alterações de 2015 aconteceram porque a gestão Alckmin não havia conseguido “destravar” a liberação dos recursos do PAC porque o Ministério das Cidades exigia que a modalidade de licitação não fosse pelo “menor preço global”, em que as empreiteiras fazem uma proposta de custo total da obra, mas por “preço unitário”, que prevê valores para cada item da construção.

Na ocasião, o governo paulista informou que aumentaria a sua participação no financiamento da obra em mais de R$ 100 milhões e que usaria os recursos federais do PAC para os serviços complementares, como instalação de equipamentos de via, sinalização de trens e fornecimento de energia.

Agora, contudo, a CPTM decidiu interromper os contratos e as obras físicas para fazer uma nova licitação na modalidade preço unitário e poder usar os recursos do Ministério das Cidades também na construção. Com a antecipação do fim dos dois contratos, o valor dos negócios foi reduzido em 36,7%, para R$ 214,4 milhões, e a extensão ficará incompleta até que novas empreiteiras sejam contratadas.

Em nota, a CPTM informou que a ampliação da Linha 9 foi incluída no PAC da Mobilidade em 2014 e que, até agora, as obras estão sendo feitas com recursos do governo do Estado. Segundo a estatal, o encerramento dos contratos foi necessário para “readequar o cronograma físico-financeiro às exigências do PAC”.

“O Ministério das Cidades informou que nos próximos dias emitirá autorização para que a CPTM inicie os processos licitatórios necessários, de acordo com as regras do PAC, para dar continuidade às obras e posterior liberação de recursos da União”, afirma a companhia.


quinta-feira, 9 de junho de 2016

Alckmin negocia 'privatizar' linhas nobres de trens de São Paulo

09/06/2016 - Folha de SP

RODRIGO RUSSO

O governo Geraldo Alckmin (PSDB) analisa uma proposta para repassar a operação de duas das seis linhas da CPTM para a iniciativa privada.

A negociação envolve os serviços da 8-diamante e 9-esmeralda, que transportam juntas mais de 1 milhão de passageiros por dia e são consideradas nobres na rede de trens por diferentes motivos.

A linha 8, que liga a cidade de Itapevi (Grande São Paulo) ao centro da capital paulista, é a que tem melhores níveis de manutenção de toda a malha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).

Já a linha 9, que beira a marginal Pinheiros, passa por importantes áreas empresariais, de comércios e escritórios, como a região da Berrini.

A informação foi confirmada à Folha pela Secretaria de Governo e pela Triunfo Participações e Investimentos, empresa que manifestou interesse em uma PPP (Parceria Público-Privada). Integrantes da gestão Alckmin já deram indicações favoráveis à ideia.

Esse modelo de operação de trens pelo setor privado é inédito na CPTM, mas já é adotado pelo Metrô na linha 4-amarela, controlada pela ViaQuatro, será aplicado na linha 6-laranja e ainda é estudado para os monotrilhos.

O secretário de Transportes Metropolitanos do governo tucano, Clodoaldo Pelissioni, declarou em reunião do conselho estadual que gerencia as PPPs que a proposta para as linhas da CPTM "aponta potencial redução de custos frente à atual situação".

O secretário da Fazenda, Renato Augusto Villela dos Santos, disse que "a racionalização se faz necessária em época de pouco recurso".

DEPENDENTE

A CPTM, diferentemente do Metrô, é uma empresa que não consegue se sustentar com as próprias pernas –ou seja, com a tarifa paga pelos passageiros e com a exploração comercial de outros serviços, como lojas nas estações.

No ano passado, 40% das receitas da companhia vieram de aportes do Estado, em total de quase R$ 1 bilhão –aumento de 18% na comparação com os repasses de 2014.

Como a rede é deficitária, repassar a operação comercial de duas linhas à iniciativa privada pode significar enxugamento de despesas.

Em troca da exploração das linhas, a empresa interessada se compromete a fazer a modernização, a adequação da parte de infraestrutura e a construção de novas estações.

A 9-esmeralda, que hoje liga Osasco ao Grajaú, tem em andamento um plano de expansão para chegar até Varginha, no extremo sul. A CPTM reconhece, porém, que as obras caminham em ritmo aquém do esperado.

Apesar de a Triunfo ter encaminhado a sugestão de PPP ao governo por meio de uma MIP (Manifestação de Interesse da Iniciativa Privada), seria preciso abrir a possibilidade a outros interessados, por meio de concorrência.

A empresa, que já tem concessões nas áreas de portos, aeroportos e rodovias, não divulga dados sobre estimativa de investimentos, prazo de concessão e contrapartidas do Estado. A Triunfo diz apenas que "aguarda um posicionamento do governo paulista sobre a proposta".

RAIO-X DAS LINHAS 8 E 9 DA CPTM 

Linha

Pessoas atendidas por dia

Parceria público-privada

% de viagens descumpridas

--

Linha 8 Diamante

600 mil

Desde 2010, tem parceria para manutenção e modernização de trens

Em 2010 - 5,1%

--

Linha 9 Esmeralda

500 mil

Não tem

Em 2010 - 3,8% Em 2015 - 6,1%


TRABALHADORES

Rogério Santos, diretor do Sindicato Sorocabana, que reúne os cerca de 2.500 funcionários das linhas 8 e 9 da CPTM, critica a forma como esse processo sobre a concessão tem sido conduzido.

"Não houve qualquer consulta nem articulação para amenizar os reflexos aos trabalhadores. Não sabemos quais serão as consequências disso. Falta transparência e publicidade nesse assunto."

O Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias Público-Privadas disse que a proposta "segue em análise devido à sua complexidade" e que ainda não há data para que seja examinado em reunião do órgão. A CPTM afirmou que "aguarda decisão do Conselho Gestor das PPPs".

Museu Ferroviário já recebeu 2 mil pessoas

08/06/2016 - Diário do Grande ABC

Estabelecido dentro de um prédio centenário, que servia como armazém de cargas, bem próximo à linha férrea da estação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) de Ribeirão Pires, foi inaugurado o Museu Ferroviário no dia 30 de abril e, segundo a administração da cidade, o espaço cultural já recebeu mais de 2 mil pessoas.

O prédio, que pertence ao Governo Federal, foi cedido à Prefeitura de Ribeirão Pires em 1999, porém, segundo a Secretária Adjunta de Desenvolvimento Econômico Ana Fernandes, nenhuma administração teve a iniciativa de pensar no local como um museu voltado para a história ferroviária. “Antes era a GCM (Guarda Civil Metropolitana) da cidade que ocupava o prédio, mas agora conseguimos trazer algum acervo para cá”, explicou.

O museu, apesar de pertencer à municipalidade e ser de responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, tem também uma parceria com uma Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) conhecida como ODF (Organização de Defesa dos Direitos Fundamentais), gerida por alguns trabalhadores ferroviários aposentados.

Apesar de pouco mais de um mês de inauguração, os responsáveis pelo local ainda angariam peças para compor o acervo do museu. A maioria das ferramentas históricas que estão ali pertencem a terceiros, empréstimos dos museus de Santos e São Paulo, por exemplo.

Dentre os objetos expostos é possível encontrar utensílios vindos diretamente da Inglaterra, de quando as linhas de trem ainda eram geridas pela São Paulo Railway. Há trilhos, lanternas a querosene, medidores, alicates, uma gama completa de peças que foram utilizadas ao longo do tempo pelas quilométricas linhas de ferro que cortavam o Brasil.

“Ribeirão Pires tem uma história completamente ligada com as ferrovias. É possível falar até que Ribeirão é uma cidade ferroviária”, explicou Adilson Alcântara, diretor da ODF e presidente social do Sindicato dos Ferroviários do Estado de São Paulo. “Mais do que um museu, o local é uma homenagem aos trabalhadores que serviram nas estradas de ferros do País”, concluiu.

O espaço também conta com um acervo de vídeo com mais de 80 filmes com imagens de Paranapiacaba, das antigas estações de trem da região e da CPTM.

Segundo Alcântara, são esperadas 50 visitas por dia, o que atinge as expectativas imaginadas pela gerência. “Como a entrada é gratuita e o museu fica num local de bastante movimento, o pessoal acaba entrando e visitando as peças expostas. Tenho certeza que esse número vai aumentar”, disse, lembrando que a equipe irá montar uma maquete de todo complexo ferroviário da cidade. 
'Peças vivas'

 Visitando o museu, não foi difícil perceber o movimento de muitos idosos que andam para lá e para cá, abordando os visitantes e explicando a função das peças expostas. “Estes senhores são nossas peças vivas, nosso acervo histórico que ainda respira”, brincou Adilson Alcântara, que se referia aos ferroviários aposentados que encontraram no Museu Ferroviário, um local de reviver as memórias que os muitos anos de profissão trouxeram.

“Durante 30 anos, um mês e dois dias de minha vida eu trabalhei como ferroviário. Aposentei na função de chefe de estação em Ribeirão Pires”, lembrou exatamente Amílcar Ferreira da Costa, 71. 
Mesmo depois de aposentado, Ferreira é um dos idosos que ainda parecem trabalhar nas ferrovias, tamanho é seu entusiasmo com o museu e com as peças. “Mais do que um local para mostrar o acervo ferroviário, o museu serve para nos levar ao passado, nos lembrar dos amigos que já foram e dos que ficaram”, contou.

sábado, 4 de junho de 2016

CPTM completa 24 anos

25/05/2016 - CPTM

A CPTM comemora seus 24 anos de existência neste sábado (28/05) como um dos meios de transporte mais importante da população dos 22 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. 

A empresa herdou parte de um passado de glória dos paulistas, que são os trilhos da Fepasa e da CBTU, mas também de um patrimônio bastante defasado. E, ao longo dos últimos anos, com a modernização da sua infraestrutura e a entrada de mais de cem novos trens em operação, se transformou num transporte de excelência, sendo utilizado por cerca de 2,8 milhões passageiros por dia. 

Para celebrar o mês de aniversário deste ano, os usuários podem conferir a mostra fotográfica Urbanidades na Estação Pinheiros, que atende a Linha 9-Esmeralda. São 12 imagens selecionadas entre os alunos de pós-graduação em Fotografia Aplicada do Senac Lapa Scipião, que revelam o impacto da diversidade local nas emoções, comportamentos e estilos dos cidadãos. 

A exposição ficará em exibição até o dia 29/06, diariamente, das 4h até meia-noite, e passará também pela Estação Tamanduateí, da Linha 10-Turquesa, a partir do dia 14/07 e pela Estação Cidade Universitária, Linha 9-Esmeralda, a partir do dia 06/10, 

A CPTM conta com seis linhas: 7-Rubi (Luz - Francisco Morato - Jundiaí), 8-Diamante (Júlio Prestes – Itapevi – Amador Bueno) 9-Esmeralda (Osasco – Grajaú), 10-Turquesa (Brás – Rio Grande da Serra), 11-Coral (Luz – Guaianases – Estudantes) e 12-Safira (Brás – Calmon Viana). São 92 estações que englobam uma malha ferroviária de 257,5 quilômetros operacionais. 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

Expansão da Linha 9 segue em “ritmo inferior ao previsto”

02/05/2016 - Via Trólebus

Anunciada em 2010 no programa de governo de Geraldo Alckmin, as obras de extensão da Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM entre Grajaú e Varginha, na Zona Sul de São Paulo, seguem em “ritmo inferior ao previsto”, de acordo com Relatório de Administração da empresa no ano de 2015.
Segundo a publicação, atraso em verbas oriundas do Programa de Aceleração do Crescimento – Pac, seria o principal responsável. O Estado aguarda cerca de R$ 500 milhões para as obras.

Por outro lado, o Governo Federal diz que faz “todas as exigências previstas na legislação”, antes da liberação de recursos, “a fim de que as obras sejam executadas da melhor forma e no menor tempo possível”, segundo comunicado em janeiro deste ano.

Ritmo das construções

Segundo a CPTM, pelo menos no ano de 2015 as construções estiveram “sendo conduzidas com recursos do Governo do Estado”. O documento ainda aponta que “estão em andamento as obras das estações Mendes – Vila Natal e Varginha, dos viadutos ferroviários e da passarela Pinheiro Chagas, além da via permanente”.

O documento aponta ainda que as obras fecharam o ano passado em 25,62% de conclusão, referente ao Lote 1 entre Grajaú e Mendes/Vila Natal e no Lote 2, em 33,88% de conclusão, entre Mendes/Vila Natal e Estação e Pátio Varginha.

Empresas entregam propostas para fornecimento de 8 trens para a Linha 13-Jade

05/05/2016 – CPTM

Nesta quinta-feira, 5, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) recebeu as propostas das empresas interessadas em fornecer oito trens de oito carros para a Linha 13-Jade. A linha está sendo implantada para ligar a capital ao aeroporto internacional André Franco Montoro, em Guarulhos, e terá 12,2km de extensão.

A Companhia recebeu três propostas: da CAF do Brasil, da Hyundai Rotem e do consórcio formado pelas empresas Temoinsa e Sifang (empresa chinesa). A Comissão de Licitação analisará a qualificação técnica, econômica e jurídica de cada proposta e o resultado será publicado posteriormente no Diário Oficial.

sábado, 2 de abril de 2016

Obra da Linha 13-Jade da CPTM avança com içamento de vigas

29/03/2016 - Portal do Governo do Estado de São Paulo

O governador Geraldo Alckmin acompanhou nesta terça-feira (29) o içamento de duas vigas ao longo do trecho em elevado da Linha 13-Jade, da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), em implantação. Essa linha ligará a capital ao Aeroporto Internacional de Guarulhos e terá 12,2 km de extensão. "Hoje vamos lançar mais uma viga. Estamos com as obras das estações com mais de 30% já executada", disse. 

"Atualmente estamos com 2.500 trabalhadores nessa linha, que começa em Engenheiro Goulart e chega até a Linha 12 e vem até o Aeroporto internacional", explicou o governador. 

Os trabalhos estão concentrados no momento nas estações Engenheiro Goulart, Guarulhos CECAP e Aeroporto-Guarulhos, na implantação do trecho em elevado e no remanejamento da área em superfície da Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana) para que seja feita a parte inicial da Linha 13, além das obras de ampliação das passagens inferiores de Engenheiro Goulart e Jardim Piratininga. 

O trecho em elevado começa no entroncamento com a Linha 12-Safira, nas proximidades do centro de treinamento do Corinthians, e prossegue por 700 metros após a estação Aeroporto-Guarulhos. Nesse trecho, além da execução de estacas, blocos de fundação, pilares e travessas, também já foram içadas 296 vigas pré-moldadas e concretados os trechos onde posteriormente será implantada a via férrea. 

Até o final da obra, serão içadas mais 488 vigas, totalizando 784, que sustentarão 7,9 km em elevado. Cada viga mede 31 metros de extensão e pesa 96,8 toneladas. Também já foi iniciada a estrutura da ponte sobre o Rio Tietê. 

O projeto beneficiará os moradores tanto de Guarulhos quanto da Capital, principalmente a população usuária do transporte público. A demanda projetada indica que a nova linha deverá atender inicialmente cerca 130 mil passageiros por dia útil.

sábado, 5 de março de 2016

Trem até Cumbica atrasa para 2019 e fica R$ 101 mi mais caro



05/03/2016   - O Estado de SP

SÃO PAULO - A linha de trem que vai ligar a zona leste de São Paulo ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, ficou R$ 101 milhões mais cara e só deve ser concluída em 2019, cinco anos após a previsão inicial. Este é o terceiro atraso no cronograma de entrega da Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em pouco mais de um ano. A estimativa é de que ela transportará cerca de 120 mil passageiros por dia.

Prometida para a Copa do Mundo de 2014, a conclusão da linha já havia sido adiada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) em novembro daquele ano para 2016. No início de 2015, o prazo foi prorrogado para 2017 e, agora, para 2019. Serão 12,2 quilômetros de extensão, fazendo conexão com a Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana) na Estação Engenheiro Goulart, zona leste, e duas novas estações, incluindo uma ao lado do aeroporto.

Segundo o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, o custo adicional e o novo atraso foram provocados pela demora nos processos de desapropriação de imóveis e por causa de ajustes em um dos viadutos da futura linha, que terá cerca de 8,8 km de trilhos em vias elevadas. As obras tiveram início em dezembro de 2013, já com atraso de nove meses, com prazo de execução de 18 meses.

Ele afirma que o trecho que passa sobre a Rodovia Ayrton Senna vai precisar ser alargado porque a estrada ganhou uma quinta faixa de rolamento para melhorar o fluxo de veículos, dois meses antes do início da obra, em setembro de 2013. “É uma obra relativamente complexa”, disse Pelissioni, referindo-se ao traçado que passa ao lado do Parque Ecológico do Tietê. A linha também passará por cima da Via Dutra e do Rio Tietê e deve custar ao menos R$ 1,9 bilhão, incluindo a compra dos oito trens com oito carros cada.

Recurso federal. O secretário de Alckmin também culpou a falta de repasses para a obra previstos pelo governo federal. O Ministério das Cidades havia prometido R$ 250 milhões para financiar parte da Linha 13. “O prazo tem relação com a demora das desapropriações e nós também tivemos o problema da não vinda dos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, disse.

Ele afirmou que, por causa da demora do envio da verba, a secretaria desistiu do dinheiro federal para o projeto e fez empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que já estava disponível para reformas de estações da CPTM.

A verba do PAC, segundo Pelissioni, vai ser usada agora para deixar as estações acessíveis. Além de duas novas estações (Guarulhos-Cecap e Aeroporto), a CPTM vai ampliar a Estação Engenheiro Goulart, da Linha 12-Safira. O Ministério das Cidades informou que o governo estadual desistiu de usar o recurso no projeto de construção da linha, mas a verba federal continua disponível para a área de mobilidade.

Lotes. Os dois aditivos com a prorrogação do prazo de entrega e o aumento do custo da obra foram assinados no dia 19 de fevereiro pela CPTM com o consórcio CST, formado pelas empresas Consbem, Serveng Civilsan e TIISA e responsável pelos lotes 2 e 4 da Linha 13. No primeiro deles, o prazo foi prorrogado por mais 34 meses a partir deste mês, ou seja, até janeiro de 2019, e o valor ampliado em R$ 61,2 milhões, 18,1% a mais do que o previsto.

No lote 4 do ramal, o custo da obra subiu R$ 40,3 milhões, ou 19,1% a mais do que os R$ 210,8 milhões assinados em setembro de 2013, e o prazo de entrega do trecho foi postergado em 26 meses, ou seja, para maio de 2018, segundo os extratos publicados pela CPTM no Diário Oficial do Estado no dia 24 de fevereiro.

O especialista em transporte sobre trilhos e consultor da área Peter Alouche afirmou que os atrasos ocorrem porque “as obras têm projetos longos, em tempo de execução, e amadurecem durante a construção” das linhas. Segundo ele, isso acontece tanto nos projetos da CPTM como nos do Metrô. “No meio do caminho, os departamentos técnicos da companhia e das empreiteiras identificam avanços que podem ser feitos”, afirmou Alouche.

EXPRESSO JÁ FOI OPÇÃO PARA LIGAR SP A AEROPORTO

São Paulo - Quando a Linha 13-Jade da CPTM foi anunciada, em 2009, a grande promessa do governo paulista para fazer a inédita ligação da capital até Cumbica era o Expresso Aeroporto. O projeto consistia na construção de uma linha direta (sem paradas) com 28,3 quilômetros de extensão que ligaria o centro da cidade até Guarulhos em 20 minutos, com tarifa de R$ 35 para atender cerca de 20 mil passageiros por dia.

A proposta, feita ainda na gestão do ex-governador José Serra (PSDB), era de que o Expresso Aeroporto fosse operado pelo setor privado, a exemplo da Linha 4-Amarela do Metrô. Um edital de uma concorrência internacional para a construção do Expresso Aeroporto, que seria a Linha 14-Ônix, chegou a ser lançado em junho de 2009. O vencedor ficaria encarregado de construir também a Linha 13-Jade, que iria até Guarulhos, mas não chegaria ao aeroporto, em um investimento de R$ 2,4 bilhões. O projeto não vingou.

Desde 2013, o projeto da Linha 13 passou a ser a única opção para ligar a capital ao aeroporto, e a Linha 14 teve o traçado alterado, ligando Guarulhos ao ABC paulista, mas sem prazo para sair do papel.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Linha 11 Coral da CPTM deve ganhar novos trens em março

12/02/2016 – Via Trolebus

Após inaugurar a nova estação Suzano, na Linha 11-Coral da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o governador Geraldo Alckmin disse que dois novos trens devem ser incorporados à frota. “A partir de março serão mais dois trens novos, cada um com oito carros, totalizando 16 carros a mais para a linha 11-Coral” – disse o governador.

A CPTM adquiriu 65 novas composições, sendo 35 da empresa Caf, e 30 da Hyundai Rotem. Por hora, a CPTM recebeu os primeiros trens da empresa de origem Espanhola.

Segunda fase da obra

A estação, no entanto, ainda não esta completa. Sem dar prazos, a Companhia promete entregar uma segunda plataforma, junto com o maior bicicletário administrado pela CPTM, com 536 vagas. Com a estrutura completa, será possivel a viagem do Expresso Leste direta entre a Luz e Suzano, sem que o usuário tenha que fazer a baldeação em Guaianazes.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Linha 13 da CPTM deve funcionar somente em 2018



21/01/2016 – Folha Metropolitana – Guarulhos/SP

Mesmo com a previsão de conclusão para o final de 2017, a Linha 13 – Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que ligará a Estação Engenheiro Goulart, em São Paulo, ao Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, em Cumbica, a malha ferroviária só deverá operar em 2018, uma vez que ainda há falta de repasse de R$ 250 milhões do governo federal para sinalização e energização.

Segundo a CPTM, a obra continua em andamento nos quatro lotes de construção, com implantação do trecho elevado e remanejamento da área em superfície da Linha 12 – Safira, para que seja feita a parte inicial da Linha 13. Dois mil trabalhadores estão envolvidos na obra.

“O trecho em elevado começa no entroncamento com a Linha 12 da CPTM, nas proximidades do centro de treinamento do Corinthians, e prossegue por 700 metros após a estação Aeroporto-Guarulhos”, disse, em nota, a CPTM.

Além da execução de estacas, blocos de fundação, pilares e travessas, também já foram lançadas vigas pré-moldadas e concretados os trechos do tabuleiro onde posteriormente será implantada a via férrea. A estrutura da ponte sobre o Rio Tietê foi iniciada.

Questionado sobre o repasse ao governo estadual, o Ministério das Cidades disse em nota que a solicitação “está em fase de contratação junto à Caixa Econômica Federal, fase que demanda análise e aprovação de diversos documentos e projetos.

O investimento previsto no trajeto é de R$ 1,8 bilhão, dos quais R$ 960 milhões foram obtidos para obras por meio de financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento. O Banco Europeu de Investimento (BEI) está financiando R$ 256 milhões para compra de trens. Como contrapartida, o Estado investiu R$ 322 milhões.