segunda-feira, 30 de maio de 2011

Licitação para reforma nas estações ai este ano

29/05/2011 - Repórter Diário, Natália Fernandjes
















Linha 10-Turquesa recebe diariamente cerca de 365 mil passageiros por dia / Foto: Marciel Peres

Ainda este ano serão licitados os projetos executivos para reconstrução ou reforma de 11 estações da Linha 10-Turquesa da CPTM, que atende o ABC. As obras fazem parte de projeto de modernização das cinco linhas da empresa, um investimento de R$ 244,4 milhões. Além de readequação às normas de acessibilidade, em atendimento ao decreto 5296/04, estão previstas trocas dos sistemas de sinalização, telecomunicações, rede aérea e via permanente (trilhos), e melhoria no suprimento de energia.

A Linha 10-Turquesa recebe média 365 mil passageiros em dias úteis. As estações Mooca, Ipiranga, São Caetano, Utinga, Prefeito Saladino, Santo André, Capuava, Mauá, Guapituba, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra serão beneficiadas com as melhorias. A previsão é oferecer estações modernas e confortáveis, com banheiros para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, escadas rolantes e todos os itens de acessibilidade (elevadores, piso e rota táteis, comunicação em Braille, corrimãos e rampas adequadas), viagens mais rápidas e mais oferta de lugares aos usuários.

Segundo a CPTM, está em andamento a reforma de subestações e cabines seccionadoras, construção de nova subestação em Santo André (localizada na Cidade Pirelli, que antigamente contava com uma estação) e a implantação de sistema de telecomando de energia. Também estão sendo remodelados os dois pátios de trens nas proximidades da estação Mauá.

Passageiros dão sugestões

Para quem utiliza o sistema de transporte coletivo oferecido pela CPTM diariamente, as melhorias anunciadas são boa notícia. É o caso de Daniela Santos, estudante de Santo André, que utiliza o trem todos os dias para ir até o curso, em Utinga. “A reforma é muito bem-vinda, porque as estações estão velhas”, comenta.

Daniel Denk, técnico de laboratório, vai todos os dias da estação Prefeito Celso Daniel, em Santo André, até o Brás para estudar. “O grande problema é com banheiros e falta de acessibilidade”, considera. Para Denk, precisa haver investimento em mais composições para evitar a superlotação observada nos horários de pico.

Nadia dos Santos, desempregada, realiza tratamento contra um tumor em Santo André e, por isso, utiliza o trem de Ribeirão Pires até a estação Prefeito Celso Daniel todos os dias. Para Nadia, falta maior conscientização por parte dos passageiros sobre o uso do trem. “As pessoas precisam se comportar melhor, esperar o desembarque para então embarcar”, destaca. (NF)

Linha 8 da CPTM ganha mais 2 trens modernos

29/05/2011 - Via Trólebus


Nesta sexta feira começaram a rodar 2 trens modernos na linha 8 - Diamante, que liga a capital paulista, a cidade de Itapevi. São 2 composições da série 2070 entregues em 2008 que circulavam apenas na linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú). Nosso portal divulgou postagem dos testes dos trens na região da Barra Funda,

O que tudo indica que a CPTM deve concentrar os trens produzidos pela empresa Caf (série 7000 e 7500) na linha 9, afim de facilitar na operação e na manutenção, além de ser uma forma de padronizar a frota na linha que é considerada a menina dos olhos da companhia. 

Mas, essas composições não devem permanecer por muito tempo rodando junto com as da série 5000. A linha 8 vai receber em breve o primeiro do lote de 36 trens da série 8000 .

sábado, 28 de maio de 2011

CPTM testa trem da Alston na linha 8

27/05/2011 - Via Trólebus

Enquanto os 36 trens da série 8000 não chegam na linha 8-Diamante, a CPTM remaneja composições de outras linhas para dar um reforço na operação, juntamente com os grandalhões e saudosos Fepasões (Série 5000). Hoje nosso colaborador Samuel Tuzi flagrou uma das composições da série 2070 na região da Barra Funda.


A CPTM não divulgou nenhuma nota oficial confirmando as transferências de trens da linha 9 para a 8 e nem se realmente estas composições vão operar na linha que liga a Estação Julio Prestes até a cidade de Itapevi.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Expresso Leste completa 11 anos

27/05/2011 - CPTM em Foco, por Diego Silva

Trem série 2000 recém-chegado ao Brasil: Frota do Expresso Leste (autor desconhecido)

Imagens das estações antigas: Site Estações Ferroviárias

Nesse dia 27 de Maio, o Expresso Leste (Linha 11-Coral) da CPTM completa 11 anos de atividades. Inaugurado em 27.05.2000, o então novo serviço foi a maior novidade da época, já que se tratava de um novo trajeto, com novas estações e novos trens. Nessa mesma data, foram entregues as estações Corinthians-Itaquera, Dom Bosco, José Bonifácio e Guaianazes. Conheça um pouco da história do Expresso Leste, no texto a seguir.


Trem série 2000 na estação Corinthians-Itaquera (Divulgação CPTM)


A Linha 11-Coral teve sua construção iniciada em meados de 1869, pela então Estrada de Ferro do Norte, que seria absorvida pela Estrada de Ferro Central do Brasil em 1890. No começo do século XX, foi iniciada a operação de trens urbanos, a princípio, até a Penha, alcançando Mogi das Cruzes em 1910. Essa operação inicial tinha 49 quilômetros de extensão, e dezenove estações, com trens de tração diesel. A eletrificação desse trecho aconteceu apenas na metade da década de 1950, sendo que a operação com trens elétricos começou com trens já usados, trazidos do Rio de Janeiro. Em 1976, a linha foi estendida até a estação de Estudantes, para que pudesse atender aos alunos de faculdades Mogianas.


Antiga estação de Guaianazes em 1982, com um trem série 431 (atual série 1600) (autor desconhecido)

Em 1975, a linha seria administrada pela RFFSA (Rede Ferroviária Federal), que desde 1957 tinha a Central do Brasil como subsidiária. A partir de 1984, passou para a administração da CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), que herdou todo o serviço de trens metropolitanos da Rede. Em 1994, a linha foi estadualizada e passada às mãos da CPTM, que em 2000, desativou todas as estações entre Brás e Tatuapé, e entre Tatuapé e Guaianazes. O antigo trecho entre Artur Alvim e Guaianazes foi suprimido para dar lugar a um novo traçado, retificado e com três túneis, em que foram construídas a nova Itaquera, e as estações Dom Bosco, José Bonifácio e a nova Guaianazes. A partir de então, o trecho entre Luz e Guaianazes passou a ser denominado de Expresso Leste.

As antigas estações do trajeto suprimido, hoje são apenas lembranças para quem viveu aqueles tempos. Veja fotos das estações que foram desativadas para a construção do Expresso Leste:

Estação Engenheiro São Paulo:

Foi aberta em 1920, para atender a passageiros, dentro do que era o pátio de cargas da estação do Norte (hoje Roosevelt). O nome homenageava um ajudante da 5ª divisão da Central do Brasil, João José de São Paulo. Fica hoje no que hoje se chama "pátio Bresser", ao lado da estação Bresser do metrô. O pequeno prédio que servia de estação de passageiros até cerca de vinte anos atrás está hoje no centro da linha, em ruínas, sem cobertura de plataforma. Antes, ele deveria ter acesso por cima, por passarelas. 

Estação Clemente Falcão:

A estação de Clemente Falcão, situada defronte à estação Belém do metrô e a menos de 900 m da nova estação Tatuapé, foi aberta em 1934 como sucessora daQuarta Parada, que deu o nome ao bairro à sua volta e que já existia desde pelo menos o início do século. O fechamento da estação levou a grandes reclamações dos moradores e usuários que ali embarcavam, obrigados então a caminhar por mais de um quilômetro até a nova estação de Tatuapé. Em 2002, ainda existe a plataforma da antiga estação, como que congelada sob o muro colocado hoje ao lado da linha.

Estação Engenheiro Gualberto:

Originalmente Engenheiro Sebastião Gualberto, foi aberta em 1934 no local da antigaSexta Parada. Foi por anos uma estação provisória. Somente em 1958 é que se construiu o prédio atual, com as bilheterias, quando se inaugurou a segunda linha navariante de Poá. É logo após Gualberto que sai a linha dessa variante. Nos anos 1970, era para ser desativada em favor de uma estação chamada Zilda, que acabou não sendo finalmente construída. A estação tinha um acesso horroroso, de madeira, mal cuidado, um verdadeiro desrespeito ao usuário. Em 1994, passou a atender à CPTM. A passagem por ali era obrigatória: subia-se a escada, vindo da calçada, e no alto, no acesso acima citado, comprava-se o bilhete e dali se descia para a plataforma. Poucos anos antes, sua cobertura de plataforma, igual à de Engenheiro Goulart, foi retirada. Gualberto, como era popularmente chamada, ficava ao lado da estação Carrão do metrô, aberta por volta de 1980. Era um grande contraste entre as duas.

Estação Carlos de Campos:

A estação, aberta como Guayauna, "Caranguejo Negro", na antiga língua guarani, em 1894, foi descrita como "pequena e elegante" em 1928, no livro de Max Vasconcellosem seu livro A Estrada de Ferro Central do Brasil. O ramal da Penha havia sido inaugurado em 1886, saindo de um ponto a 7,7 km da estação do Norte (Roosevelt), exatamente no ponto onde, em 1894, portanto oito anos mais tarde, seria construída a estação de Guaiaúna - mais tarde renomeada como Carlos de Campos. É sabido com base em documentação da época que, a cerca de 300 metros à frente da saída do ramal, existia uma paradinha, cujo nome teria sido Parada Amândio, ou Parada Armando, que era um barraco de madeira que, com a abertura do ramal, foi removida de onde estava e recolocada no final do ramal da Penha, dando origem à estação daPenha. A estação de Guaiaúna, portanto, seria praticamente a continuação da vida dessa paradinha esquecida pela história, com um intervalo de oito anos. Em 1924, junto à sua plataforma esteve encostada por dias uma composição de trem que era tanto a sede do Governo Estadual como o quartel-general das forças legalistas em operação, durante a revolução de julho de 1924, sob Carlos de Campos, então Presidente do Estado. Em 18/11/1933, a estação ganhou o seu nome, pois Carlos morreu durante o mandato, em abril de 1927. O histórico prédio da estação que serviu como sede de Governo foi demolido mais tarde, em data incerta, e o novo prédio foi remodelado por volta de 1988.

Estação Vila Matilde:

A estação de Vila Matilde foi inaugurada em 1921 com plataformas de madeira, que ainda existem nas extremidades. Durante a revolução de julho de 1924, foi usada como acampamento de tropas do Governo. Sempre foi basicamente uma "estação de subúrbio". Foi reformada em 1944, quando foi construído um prédio para a bilheteria, com entrada pelo viaduto sobre a linha. Em 1988, sofreu uma nova reforma, tendo o prédio sido pintado de amarelo e o terceiro desvio da estação retirado por causa da nova estação de metrô.

Estação Patriarca:

As informações dão a data de abertura da estação como sendo 1921. É possível que anteriormente, já houvesse ali apenas uma parada simples, com outro nome. Segundo W. Gimenez, em 7/9/1948, foi entregue um prédio com bilheteria e cimentação das plataformas - o que indica que já existia algo ali, provavelmente plataformas de madeira. Em 1972, o nome foi simplificado para Patriarca. A data de 1949 é mais confiável. As escadarias da estação foram derrubadas em 1988 para a construção da estação Patriarca do metrô. Tinha também uma grande escadaria em frente à sua fachada.

Estação Artur Alvim:

A estação foi aberta em 1921, com o nome de Engenheiro Artur Alvim, que foi o chefe da via permanente da Central do Brasil em 1888. Na época ela se situava duzentos metros à frente da estação atual, e ficava no ponto mais elevado de todo o ramal de São Paulo. Ela ficou no lugar da antiga Oitava Parada. Em 1943, teria tido o seu local mudado para o atual.

Estação Itaquera:

Segundo os relatórios oficiais da EFCB, a estação foi inaugurada como São Miguel, em 1875, pela E. F. do Norte, pois essa era a vila mais próxima do local; m 1909, é certo que a estação já se chamava Itaquera. Em 1930, o prédio que está lá até hoje foi aberto em substituição à estação mais antiga. Em 1960, ampliaram-se as plataformas, e três anos depois foi colocado o terceiro trilho. Em 1998, uma nova reforma trocou o tipo de cobertura das mesmas, estragada por sucessivas depredações. Em 27/05/2000, a estação foi desativada, pois com a entrada de operações do trem do Expresso Leste da CPTM, a linha entre Artur Alvim eGuaianazes foi desativada, passando a correr mais para o sul com novas estações nesse trecho. Os trilhos foram então retirados e a estação foi abandonada. Na madrugada de 4 de junho de 2004, a Prefeitura demoliu a estação, devido ao trajeto do prolongamento da avenida Radial Leste.

Estação XV de Novembro:

Quando a ferrovia chegou na região em 1876, a Vila Progresso ainda era a FazendaFigueira Grande. A estação, porém, somente foi aberta em 1926 (segundo a Central, em 29 de julho, e segundo moradores da região, em 15 de novembro, daí o nome...). A sua construção foi fruto de uma longa jornada de luta da população local nos anos 1920, que inclusive montaram barricadas por dois anos, quando havia dois trens diários para quem quisesse embarcar para São Paulo ou Mogi, mas somente se podia tomá-los caminhando até Itaquera. Os moradores do local ergueram barricadas na linha durante dois anos até sua conquista definitiva, em 1926. Com a inauguração da estação a parte alta da fazenda virou Parada 15 e a parte baixa continuou comoVila Progresso, nome derivado da Cia. Progresso Paulista, que adquiriu a fazenda em 1905. Em 27/05/2000, a estação foi desativada, pois com a entrada de operações do trem do Expresso Leste da CPTM, a linha entre Artur Alvim e Guaianazes foi desativada, passando a correr mais para o sul com novas estações nesse trecho. Dois dias depois, a placa da estação já foi retirada, como se vê na foto abaixo. A estação foi mesmo demolida, apesar da resistência dos moradores, que a queriam conservar mesmo com a intenção de se construir uma avenida sobre o leito desativado da linha. Em junho de 2004, tudo já era um lodaçal com alguns restos de trilhos. Hoje a avenida passa por ali.

Estação Guaianazes:

Aberta em 1875, como Lageado, pela E. F. do Norte. Nos anos 1930, o nome foi alterado para Carvalho de Araújo, homenageando um diretor da Central, João Carvalho de Araújo. (Nota: outra estação foi aberta com o nome de Lageado, em 1998, portanto mais de cem anos depois, pela CPTM, por causa do bairro, e mudou também logo depois, para Gianetti). O nome de Carvalho de Araújo teria sido alterado para Guaianazes em novembro de 1943.Em 28/10/1982, um novo prédio foi entregue para a estação, com festas e a presença do ministro dos Transportes, Cloraldino Severo. Ela substituía o prédio anterior, construído em 1925. Finalmente, com a entrada em funcionamento do trem expresso da CPTM, em 28/05/2000, a estação de 18 anos foi desativada. Alguns metros antes, construiu-se a estação de Guaianazes-nova e a velha foi desativada no mesmo dia. Da estação só sobrou a passagem das vias férreas pela gare norte. Hoje, o mesanino da estação está sendo usado como restaurante popular "Bom Prato" do Governo do Estado. Após a duplicação da Av. Salvador Gianetti, executada pelo Metrô, ele utilizou a gare sul, para inserir a nova pista da referida avenida.

O Futuro do Expresso Leste

A CPTM está investindo na extensão da Linha 11-Coral até Suzano. Com isso, o Expresso Leste chegará até a cidade de Suzano, desde Luz, aumentando ainda mais a oferta do serviço e fazendo viagens rápidas entre a nova estação terminal e o centro da cidade de São Paulo. As estações intermediárias (Ferraz de Vasconcelos, Poá e Suzano), entrarão em obras pelos próximos dias, para suas totais reconstruções, a fim de receber o novo trem expresso. Falando em trem, vem aí também uma nova frota de 9 composições de oito carros, para auxiliar o serviço do Expresso Leste.

Futura estação de Ferraz de Vasconcelos

 
Futura estação Suzano: Novo terminal do Expresso Leste


Trem série 7000 prestando serviços no Expresso Leste


Curiosidade:

O trecho entre as estações de Corinthians-Itaquera e Guaianazes foi construído pelo Metrô, e não pela CPTM. Na época, o atual Expresso Leste seria uma continuação da Linha 3-Vermelha, que liga Palmeiras-Barra Funda até Corinthians-Itaquera. O Metrô adquiriu 11 trens para esse novo trecho, que atualmente é a Frota E (circulando na Linha 2-Verde). Depois de alguns ajustes, acertou-se que a administração da linha seria da CPTM. Dois anos mais tarde, a CPTM construiu o que era para ser a Linha G, e esta foi repassada para o Metrô, sendo atualmente a Linha 5-Lilás (Capão Redondo x Largo Treze).

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Governo de São Paulo quer o PAC no Expresso ABC

09/05/2011 - Diário do Grande ABC

O governo do Estado deu um passo para tirar do papel um plano para o transporte público que promete encurtar a distância entre a região e a Capital, beneficiando diretamente milhares de passageiros que dependem dos trens no Grande ABC.

Discutido há pelo menos seis anos, o Expresso ABC foi inscrito no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Mobilidade Urbana, do governo federal e, se aprovado, poderá, enfim, obter parte dos recursos que necessita para deixar de ser somente uma boa ideia.

Espécie de Metrô de superfície, a linha é considerada o principal plano ferroviário para o Grande ABC.
A Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos garante que o projeto é uma de suas prioridades.

SISTEMA - Orçado em R$ 1,2 bilhão, o Expresso ABC, que também já foi chamado de Expresso Sudeste, consiste na criação de linha paralela aos trilhos por onde hoje correm os trens da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que liga Rio Grande da Serra à Estação da Luz, em São Paulo.

Quando os primeiros estudos sobre o projeto foram anunciados, a expectativa era de que o tempo de viagem entre Mauá e a Capital fosse enxugado pela metade, passando de quase meia hora para 12 minutos.

O plano prevê a criação de 24 quilômetros de trilhos unidos por seis pontos de parada, sendo três no Grande ABC e três na Capital - Mauá, Santo André, São Caetano, na região, e Tamanduateí, Brás e Luz, em São Paulo.

O intervalo entre um trem e outro, para embarque e desembarque de passageiros, será de seis minutos.
Nas estações de maior movimento, apenas três minutos irão separar uma composição e outra.

Além do aumento da velocidade média dos veículos, a prometida agilidade do sistema será alcançada também pela união desses dois fatores: menos tempo de espera e número reduzido de paradas, por isso serão apenas seis estações.

Para a implantação do ramal, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos irá adquirir 11 novos trens.

PÚBLICO - Atualmente, pela Linha 10-Turquesa, que corta cinco cidades do Grande ABC, transitam diariamente cerca de 366 mil pessoas.

Segundo o governo do Estado, após a chegada do Expresso ABC, as duas linhas irão transportar, juntas, até 626 mil passageiros por dia.

Desde que o projeto começou a ser estudado, diversas datas já foram oferecidas para marcar o começo das obras e início das operações no sistema.

Não há, agora, porém, novo prazo determinado, embora o governo do Estado vislumbre que os trens do Expresso ABC possam correr pelos trilhos ainda nesta gestão de Geraldo Alckmin (PSDB), que se encerra em dezembro de 2014.

Governo espera autorização para buscar PPP

Antes da resposta da União sobre possível repasse de verba do PAC, a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos terá ou não sinal verde para avançar em outra fonte de investimento, a iniciativa privada.
A CPTM já entregou estudo preliminar para inserir o Expresso ABC na lista das PPPs (Parcerias Público-Privadas) do governo do Estado.

A expectativa é que o conselho gestor se manifeste sobre a solicitação em junho.

A Linha 4-Amarela do Metrô é exemplo de empreendimento desenvolvido por uma PPP. O sistema está sendo construído por um consórcio, que recebeu concessão para explorar comercialmente a linha por 30 anos.

O Expresso ABC terá conexões na CPTM com a Linha 7-Rubi, na Estação Luz; na Linha 11-Coral, nas estações Luz e Brás; e na Linha 12-Safira, no Brás. No Metrô, as conexões serão com a Linha 2-Verde, no Tamanduateí; com as Linhas 1-Azul e 4-Amarela, na Luz; e com a 3-Vermelha, no Brás.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Movimento em trens da CPTM aumentou 70% em seis anos

05/05/2011 - G1


Rede transporta 2,5 milhões de passageiros diariamente na Grande SP. Governo do estado está investindo R$ 1 bilhão na rede de trens.

Os paulistanos que dependem de transporte público para voltar para casa enfrentam um percurso que geralmente não é nada fácil, ainda mais no horário de pico. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) transporta, por dia, 2,5 milhões de passageiros nos seus 270 km de trilhos. O movimento no transporte aumentou 70% nos últimos seis anos.

Para tentar dar um maior conforto para quem usa o transporte, o governo do estado diz que está investindo R$ 1 bilhão para melhorar o sistema. Segundo o gerente de operação da CPTM, Francisco Pierrini, o investimento começou em novos trens. A frota total será de 105 trens. Hoje, já circulam 50 e outros 55 devem entrar em operação até dezembro de 2012. Outra medida de melhoria é diminuir o intervalo entre os trens que é de cinco a oito minutos.

“Investir em transporte é investir num todo. Na recapacitação do sistema de energia, no plano de vias, reconstruir, construir estações novas e trocar o sistema de sinalização. Isso que está sendo feito. Com a troca, será permitida a aproximação entre os trens, numa condição segura, e a consequente redução de intervalo”, afirma Pierrini.

O Expresso Leste, usado por 500 mil pessoas, também deve ter novidades. “O Expresso Leste nós devemos estender até o final de 2013 até Suzano. Estamos construindo uma estação nova, também construindo uma estação em Ferraz de Vasconcelos, tudo isso no Expresso Leste”, completa o gerente.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Governo de São Paulo entrega mais três novos trens para a CPTM

26/04/2011 - CPTM

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, entregaram mais três novos trens para a operação da CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos], na manhã desta terça-feira [26/04]. O evento realizado na Estação Brás incluiu uma visita ao CCO [Centro de Controle Operacional], um dos mais modernos das ferrovias brasileiras.

As novas composições fazem parte de um total de 105 trens adquiridos pela CPTM recentemente. Com essas três unidades, o número de novos trens entregues chega a 50, todos equipados com tecnologia de ponta como ar-condicionado, câmeras de vigilância, sistema de informação audiovisual [monitores de vídeo e displays]. Inicialmente, os três novos trens entrarão em operação na Linha 12-Safira [Brás-Calmon Viana], mas poderão circular em todas as linhas da CPTM, de acordo com a necessidade operacional.

"Com esses já são 50 trens entregues, de um total de 105. Vamos entregar ainda mais 55 trens, de oito carros cada, que somam 440 carros. Tudo isso é para melhorar o conforto e oferecer um transporte mais eficiente à população", disse o governador.

As seis linhas da CPTM também passam por um processo de revitalização, com aquisição de trens, modernização de estações e da infraestrutura, implantação de sistemas de sinalização, telecomunicações, energia, rede aérea e via permanente.

Segundo o secretário Jurandir Fernandes as melhorias não se limitam aos trens entregues. "Estamos reformando e construindo estações, melhorando as vias, os sistemas de energia e sinalização, para que o conforto e a qualidade sejam cada vez melhores".

Modernidade nos trilhos paulistas

Fabricados pela CAF, os três novos trens, com oito carros cada, possuem design arrojado na parte externa, que traz a nova comunicação visual da CPTM, com predominância de vermelho, além das cores cinza e branco. A parte interna também tem layout moderno e funcional. 

As composições são equipadas com sistema de monitoramento por câmeras no interior dos carros, além de câmeras externas no primeiro e último carros que mostram a movimentação na plataforma da estação. Os trens são totalmente acessíveis para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.