quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ibérica faz projeto de revitalização Linha 8


23/06/2010

A Ibérica Estudos e Engenharia está fazendo o projeto de reimplantação da Linha 8 – Diamante da CPTM, no trecho Itapevi-Amador Bueno. A empresa foi contratada pelo consórcio vencedor da licitação para desenvolver o projeto de engenharia para revisar a infraestrutura e refazer a superestrutura da via. A previsão é que as obras terminem no final do ano.

A empresa também está fazendo o projeto de revitalização da via e implantação da quarta via dos lotes 1 e 2 da Linha 10 – Turquesa da CPTM, no trecho Brás-Mauá, em parceria com dois consórcios.
E está desenvolvendo o estudo de viabilidade para implantação do ramal ferroviário entre a Estação Vilarinho e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Belo Horizonte (MG).

A Ibérica faz parte do grupo espanhol Acciona e trabalhou em projetos de Trem de Alta Velocidade da Espanha como o tramo Santaella-Puente Genil, entre Córdoba e Málaga; Sorbas-Barranco de Gafarrillos, na provincia de Almería; Siete Águas-Buñol, em Valência; Cáceres-Aldea del Cano, em Cáceres; Aeroporto–Jerez Norte, em Cádiz; Léon – Ponferrada, Léon; e dos túneis urbanos da Estação de Girona, na provincia de Girona.

Condephaat tomba estações da CPTM



Empresa paulista herdou locais da SP Railway
CPTM investe na preservação do patrimônio


Algumas estações que faziam parte da SPR (São Paulo Railway), primeira ferrovia paulista, foram tombadas Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo).

Pertencentes à malha da CPTM, as estações Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires, da Linha 10-Turquesa [Luz-Rio Grande da Serra], e Caieiras, da Linha 7-Rubi [Luz-Jundiaí], da CPTM, possuem prédios da década de 1880.

Além delas, a antiga estação de Santos, popularmente conhecida como estação do Valongo e hoje pertencente à prefeitura local, também passou pelo processo de tombamento. Todas estão entre as últimas estações que mantiveram a arquitetura original da segunda metade do século XIX, trazida pelos ingleses da SPR.
Mesmo em pleno processo de modernização, a CPTM vem mantendo o compromisso de zelar pelo seu patrimônio histórico. De acordo com a empresa, uma demonstração disso é que as três estações tombadas continuam prestando serviços, juntas, a cerca de 35.500 usuários todos os dias.

Outro exemplo são as estações Luz e Brás [que passaram por restauro], e Julio Prestes, já tombadas e que estão em plena operação.

Demanda da CPTM cresce 10% este ano


16/06/2010 - Brasil Econômico

O aumento da demanda está impulsionando as receitas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) quase na mesma proporção do número de passageiros.

Segundo Mário Fioratti Filho, diretor de operações e manutenção da empresa, o crescimento deverá ficar na casa dos 10%, neste ano, se levadas em consideração também as receitas não-operacionais, como a exploração de publicidade nos trens e o aluguel de espaços comerciais nas estações, que renderam aproximadamente R$ 46,5 milhões no ano passado .

Em 2009, a receita operacional da companhia com transporte ferroviário foi de R$ 770,5 milhões, 12,7% acima da registrada no ano anterior, quando alcançou R$ 683,5 milhões.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Trens vão ajudar a resolver gargalos


11/06/2010 - O Estado de S.Paulo
O setor ferroviário de carga e de passageiros entrou numa promissora onda de expansão. Só em São Paulo, Rio e Minas Gerais o volume de investimentos beira R$ 15 bilhões, com quase R$ 8 bilhões previstos para este ano. O valor inclui projetos de metrôs, veículos leves sobre trilhos (VLT), trens urbanos e aumento da frota de trens de carga. Isso sem considerar o Trem de Alta Velocidade (TAV), de R$ 34,6 bilhões, ainda não licitado.
O movimento brasileiro, guardadas as proporções, segue uma tendência mundial de reerguer o setor ferroviário, como tem ocorrido nos Estados Unidos, China, Índia e alguns países da Europa, que incluíram o transporte sobre trilhos na agenda de investimentos para atenuar os efeitos da crise mundial, iniciada em 2008. Por aqui, um dos principais objetivos é preparar o País para a Copa do Mundo, de 2014, e os Jogos Olímpicos, de 2016.
Além do metrô, governadores e prefeitos elegeram o VLT e o monotrilho como opções para o transporte urbano. A vantagem é que, além de emitir menos dióxido de carbono (CO2) que os ônibus, custam 1/3 do investimento no metrô. Em São Paulo, há três projetos de monotrilho. Os investimentos de maior volume, porém, estão comprometidos com a expansão do metrô.
Outra aposta do governo paulista é dar às linhas da CPTM qualidade de metrô, com intervalos menores entre os trens e uma frota nova, diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate. O projeto é quadruplicar a rede com qualidade de metrô, de 60 km para 240 km.
No Rio, o governo do Estado está em estágio avançado para iniciar as obras das linhas 3 e 4 do metrô, com R$ 3,9 bilhões de investimentos. Juntas, vão elevar em 36 km a rede de metrô do Rio, diz a Secretaria de Transportes.
Para o professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, os recursos para o setor ferroviário são de extrema importância para a economia e bem-estar da população. Mas, na avaliação dele, o País precisa acelerar ainda mais os investimentos. No caso do transporte de passageiros, a carência por expansão é grande.
No transporte de cargas, a ampliação da malha está diretamente ligada à melhoria de competitividade. No Sudeste, um dos principais projetos é o Ferroanel de São Paulo, que há anos está em estudo pelo governo de São Paulo e pelo governo federal.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Após um ano, Expresso desaponta mogianos


Imagine a situação: fora do horário de pico, trem lotado, chegando a Guaianazes e ali ter que descer para embarcar na frota antiga para seguir viagem. Após desembarcar, o sistema de audio informa que o trem que dará prosseguimento a viagem é justamente o que acaba de desembarcar. Essa cena pode ser comum agora e gerar confusão entre os usuários.
Como foi dito na postagem realizada por este no blog Vida Sobre Trilhos , o Expresso Leste foi o primeiro modelo de Metrô de superfície o qual a CPTM pretende alcançar ao final do plano de Expansão. Porém, em 2009, numa talvez impensada e inviável decisão, a CPTM decidiu que as composições da série 2000 deveriam fazer viagens programadas partindo da Luz até Estudantes e o caminho inverso, diariamente e nos finais de semana, adicionariam as 14 viagens programadas mais duas para cada um dos terminais da Linha 11 – Coral.
Após um ano dessa decisão, em matéria publicada em “O Diário” (leia aqui na íntegra), defensor dos trens de subúrbio e que foi um dos meios de comunicação a colocar em suas páginas o não ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT, o bonde moderno), nesta quinta denunciou que já não há uma programação fixa de horários definida, essa mesmo, conforme a CPTM, divulgada de forma errônea por uma assessora de imprensa, essa mesma pouco depois, foi demitida. Conforme funcionários respondem a usuários quando questionados a horários dos trens, a resposta é que ‘há novos horários, mas não divulgados pela companhia’.
Muito dessa imprecisão se deve ao fato de a frota não estar sempre completa (14 trens em horário de pico) e também, como disse o Editor-Chefe deste blog,ao vandalismo gerado pelos usuários, ao usar de forma errada os sistemas de emergência e segurança. Fora outros meios de depredação que levam composições a ficarem em suas oficinas por semanas, e, se caso não tiverem a peça a ser reposta com facilidade, em alguns casos, meses. Conforme um funcionário da CPTM que não quis se identificar disse: “Isso é um absurdo porque existe uma programação e a CPTM pode divulgar isso. Da forma como está, a empresa pode simplesmente colocar as 14 viagens seguidas uma da outra e permanecer seis horas sem mandar nenhum Expresso Leste para Mogi”.
E tudo isso, justificado realmente, pois quem define muito se vão ou não os trens é o Centro de Comando Operacional (CCO), baseado nos fatores frota disponível, horário e ocorrências que possam gerar atrasos na linha. Se esses fatores não estiverem negativos (número de trens inferior a demanda, intervalos maiores e ocorrências como descarrilamentos, suprimento de energia, acidentes, etc.), os trens podem ser mantidos sem maiores problemas. Mas, isso depende muito mais da própria companhia em se acertar ou acabar com as viagens, admitindo assim que não é possível manter um horário fixo com margem de erro nessas viagens ou realmente, criar a confusão descrita no começo dessa postagem quando houver viagens diretas.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Usuários aprovam detectores de metal em estação de trem em SP


04/06/2010 12h20 - Atualizado em 04/06/2010 12h45


Três unidades foram instaladas na estação Brás da CPTM.
Agentes também utilizam detectores manuais portáteis.

Do G1 SP
Mesmo com o feriado prolongado de Corpus Christi na quinta-feira (3), a movimentação na estação Brás da CPTM foi intensa nesta sexta (4). Três detectores de metais foram montados para fazer a revista dos passageiros. Eles têm quatro sensores, dois em cima e dois em baixo. Dessa forma, a luz do detector se acende no lado onde há objetos de metal.
As bolsas femininas são as mais difíceis de revistar, mas, mesmo assim, a maioria dos passageiros aprova a medida. “É bom pra nossa segurança, né? Por exemplo, tem muitos loucos por aí que entram em supermercado esfaqueando as pessoas. Principalmente nos trens da periferia. À noite, nos últimos vagões, tem muita violência”, diz Vitor Amador, auxiliar de logística.
Quando há muitas sacolas e volumes nas mãos, os agentes ainda usam outro detector manual, que é mais preciso. No entanto, tem gente que ainda fica em dúvida. “Acho que era o maço de cigarros ou o cartão. Ou o cinto, vai saber?” diz o estoquista João Frisa.
A CPTM disse que os detectores estão passando por ajustes para funcionar melhor. De acordo com a companhia, o equipamento é calibrado para detectar volumes, como uma arma. No entanto, ele também pode acusar pessoas com poucos objetos, dependendo da distância dos sensores.
Os 24 portais com sensores podem ser deslocados de uma estação para outra segundo a necessidade da companhia. As revistas são surpresa.