sexta-feira, 29 de julho de 2011

Trem popular irá até o aeroporto de Guarulhos

28/07/2011 - Folha de S.Paulo

O trem popular prometido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para ligar a capital paulista a Guarulhos será estendido ao aeroporto de Cumbica até 2014.
A decisão foi comunicada nos últimos dias a políticos da região e confirmada ontem pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos.

A pasta diz que a linha, a cargo da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), permitirá a viagem do Brás, no centro de São Paulo, até Cumbica em 23 minutos.

Mas o padrão do trem será comum, com tarifa hoje em R$ 2,90, intervalos de seis minutos e características semelhantes às dos demais que atendem as periferias --e que chegam a ter acima de seis pessoas por m² nos picos.

Ou seja, não será igual à antiga proposta do Expresso Aeroporto, que foi engavetada e que previa um serviço diferenciado, mais caro, sem paradas, voltado para quem quisesse pegar um voo.

Jade

O novo trem, batizado de linha 13-jade, segue a rota já existente da linha 12-safira da CPTM entre Brás e Engenheiro Goulart, na zona leste. A nova ligação sobre trilhos começa a partir desse ponto.

Alckmin já havia prometido que faria pelo menos um trecho de 8 km da zona leste até a região do Cecap Zezinho Magalhães, em Guarulhos. Um eventual prolongamento até Cumbica, porém, era considerado incerto --por se tratar de um trem comum e desconfortável para quem tem muita bagagem.

Por ordem de Alckmin, segundo a secretaria, foi decidido fazer essa extensão de mais 3 km para que haja conexão da linha ao aeroporto.

O Estado diz que ela será atrativa, por exemplo, para 28 mil pessoas que trabalham em Cumbica --e que também deverá ser uma opção inclusive para uma parte dos passageiros dos aviões.

Horário não integral

O horário de funcionamento da CPTM, porém, não é integral -vai das 4h à 0h. Hoje há ônibus executivos de São Paulo ao aeroporto, mas com tarifa de R$ 33.
A gestão prevê licitar a linha 13-jade no ano que vem para que as obras comecem até 2013 e terminem em 2014.

O Estado não comentou a possibilidade de ela ficar pronta antes da Copa. Pela previsão original, a nova ligação só entraria em operação no segundo semestre, depois do evento, às vésperas do fim do mandato do governador.

Trem-bala

O recente fracasso na licitação do TAV (trem-bala federal) foi um dos estímulos para a decisão de prolongar a linha popular até Cumbica.

A linha 13-jade chegou a ser estimada em R$ 947 milhões, e a gestão Alckmin já manifestou a intenção de implantá-la por meio de PPP (parceria público-privada).

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Linha 13-Jade irá até o aeroporto

28/07/2011 - Folha de São Paulo

O trem popular prometido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) para ligar a capital paulista a Guarulhos será estendido ao aeroporto de Cumbica até 2014.
A decisão foi comunicada nos últimos dias a políticos da região e confirmada ontem pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos.

A pasta diz que a linha, a cargo da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), permitirá a viagem do Brás, no centro de São Paulo, até Cumbica em 23 minutos.
Mas o padrão do trem será comum, com tarifa hoje em R$ 2,90, intervalos de seis minutos e características semelhantes às dos demais que atendem as periferias --e que chegam a ter acima de seis pessoas por m2 nos picos.

Ou seja, não será igual à antiga proposta do Expresso Aeroporto, que foi engavetada e que previa um serviço diferenciado, mais caro, sem paradas, voltado para quem quisesse pegar um voo.

JADE
O novo trem, batizado de linha 13-jade, segue a rota já existente da linha 12-safira da CPTM entre Brás e Engenheiro Goulart, na zona leste. A nova ligação sobre trilhos começa a partir desse ponto.

Alckmin já havia prometido que faria pelo menos um trecho de 8 km da zona leste até a região do Cecap Zezinho Magalhães, em Guarulhos. Um eventual prolongamento até Cumbica, porém, era considerado incerto --por se tratar de um trem comum e desconfortável para quem tem muita bagagem.

Por ordem de Alckmin, segundo a secretaria, foi decidido fazer essa extensão de mais 3 km para que haja conexão da linha ao aeroporto.
O Estado diz que ela será atrativa, por exemplo, para 28 mil pessoas que trabalham em Cumbica --e que também deverá ser uma opção inclusive para uma parte dos passageiros dos aviões.

HORÁRIO NÃO INTEGRAL
O horário de funcionamento da CPTM, porém, não é integral -vai das 4h à 0h. Hoje há ônibus executivos de São Paulo ao aeroporto, mas com tarifa de R$ 33.

A gestão prevê licitar a linha 13-jade no ano que vem para que as obras comecem até 2013 e terminem em 2014.

O Estado não comentou a possibilidade de ela ficar pronta antes da Copa. Pela previsão original, a nova ligação só entraria em operação no segundo semestre, depois do evento, às vésperas do fim do mandato do governador.

TREM-BALA
O recente fracasso na licitação do TAV (trem-bala federal) foi um dos estímulos para a decisão de prolongar a linha popular até Cumbica.

A linha 13-jade chegou a ser estimada em R$ 947 milhões, e a gestão Alckmin já manifestou a intenção de implantá-la por meio de PPP (parceria público-privada).


CPTM em Foco antecipou notícia

Clique no link para visualizar a matéria:
http://cptmemfoco.blogspot.com/2011/07/indefinicoes-no-tav-atrapalham-criacao.html

No dia 7 de Julho, nós publicamos uma matéria sobre as indefinições do TAV, que utilizariam o possível trajeto da Linha 14-Ônix, o futuro Expresso Aeroporto. Não havíamos cogitado a possibilidade de se chegar ao aeroporto com a Linha 13, mas havíamos comentado que essa indefinição teria travado todo o projeto. Mais uma vez o Blog CPTM em Foco se antecipa na notícia, e traz para você o que é de mais importante e relevante sobre os trilhos paulistas!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Um trem lotado de promessas

26/07/2011 - Agencia Bom Dia

Alckmin anuncia trem expresso para ligar Jundiaí a São Paulo em 25 minutos e obras em rodovias da região

Por Kadija Rodrigues

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou nesta segunda (25) que a Secretaria dos Transportes Metropolitanos está desenvolvendo um projeto para a criação de uma linha de trem expresso para ligar Jundiaí a São Paulo em 25 minutos (Veja arte ao final da matéria).

O projeto do Expresso Regional, citado por Alckmin, prevê a construção de uma linha férrea paralela à usada hoje, a 7-Rubi, e ligará Jundiaí direto à Capital, sem paradas.

O anúncio foi feito em meio a uma ligação por celular ao secretário estadual dos Transportes Metropolitanos,  Jurandir Fernandes.

Durante o telefonema foi dito a Alckmin que a parada será na estação Barra Funda, em São Paulo, com integração a outros trens e metrôs.

Estima-se que até setembro seja concluído o projeto funcional. Ele dará as diretrizes de traçado, valores estimados para empreendimentos, localização de estações e pátio de apoio para operação. Segundo a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), após a conclusão desse estudo serão realizados os projetos básicos e executivo para detalhamento.

Apesar da necessidade da construção de uma nova linha, parte dela poderá ser implantada na faixa de domínio atual.

Cerca de 400 mil passageiros utilizam a linha 7 que vai de Jundiaí para a Estação da Luz. Hoje, o trajeto dura, em média, 1h50 e tem 14 paradas.

 “O projeto será uma PPP [Parceria Público Privada]”, afirma Alckmin.

domingo, 24 de julho de 2011

CPTM tem aval para colocar iniciativa privada no Expresso ABC

23/07/2011 - Diario do Grande ABC

Os trens do Expresso ABC, que já foi chamado de Expresso Sudeste, irão correr em paralelo aos trilhos da Linha 10-Turquesa da CPTM

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos está autorizada pelo governo do Estado a buscar na iniciativa privada ajuda para desenvolver o Expresso ABC, orçado em R$ 1,2 bilhão. O Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas aprovou a incorporação do projeto à sua carta de negócios. A decisão foi divulgada anteontem no Diário Oficial do Estado.

Espécie de Metrô de superfície, a linha é considerada o principal plano de transporte público por trens na região e deverá diminuir o tempo de viagem entre o Grande ABC e a Capital.

Os trens do Expresso ABC, que já foi chamado de Expresso Sudeste, irão correr em paralelo aos trilhos da Linha 10-Turquesa da CPTM, que liga Rio Grande da Serra à Estação da Luz, na Capital.

Além da aprovação, o conselho determinou o início de estudos mais aprofundados e a modelagem para lançamento do edital de concorrência pública para o empreendimento. A expectativa é publicar a licitação até o fim deste ano.

Os trabalhos serão realizados pela Secretaria de Transportes Metropolitanos, com o acompanhamento das Pastas de Planejamento e Desenvolvimento Regional, da Fazenda e a Procuradoria Geral do Estado.

A ampliação dos estudos tem por objetivo garantir que o Expresso ABC seja integrado aos outros modelos de transporte público na região, mas sem prejudicar o funcionamento desses serviços.

Para isso, o conselho pediu o "detalhamento dos potenciais impactos em termos concorrencial e de complementaridade" com os ônibus intermunicipais e com o futuro Veículo Leve sobre Trilhos, que ligará São Bernardo à Estação Tamanduateí, Linha-2 Verde do Metrô.

PPP
A permissão para repartir o projeto com a iniciativa privada pode acelerar o Expresso ABC, que não parece andar na mesma velocidade dos trens e vem sendo ensaiado pela CPTM há pelo menos seis anos.

A ideia da parceria público-privada é viabilizar as demandas tradicionalmente operadas pelo Estado com a participação de investimentos de empresas e consórcios, que podem explorar comercialmente o negócio.

A Linha 4-Amarela do Metrô, que vai ligar a Estação da Luz à Vila Sônia e tem parte já em operação, é exemplo de empreendimento desenvolvido por PPP. O contrato foi assinado em novembro de 2006 e prevê investimentos de R$ 3,5 bilhões.

Serviço promete reduzir tempo de viagem

A promessa do Expresso ABC é enxugar pela metade o tempo de viagem entre Mauá e a Capital, que é feita hoje em até meia hora e deverá durar somente 12 minutos quando o serviço estiver em funcionamento.

A linha terá extensão de 24 quilômetros e seis pontos de parada, sendo três no Grande ABC e três em São Paulo - Mauá, Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz.

O intervalo entre um trem e outro, para embarque e desembarque de passageiros, será de até seis minutos.

Além do aumento da velocidade média dos veículos, a prometida agilidade será alcançada também pela união desses dois fatores: menos tempo de espera e número reduzido de paradas.

Para a implementação do ramal, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos irá adquirir 11 novos trens.

Atualmente, pela Linha 10-Turquesa, que corta cinco cidades do Grande ABC, transitam diariamente cerca de 366 mil pessoas.

Até cerca de 70% desta demanda, segundo levantamento da CPTM, utiliza as estações por onde o Expresso ABC vai percorrer.

O governo do Estado estima que, juntas, as duas linhas - Expresso e Turquesa - irão transportar 626 mil passageiros por dia.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Trem vai ligar região de Pinheiros a Barueri em 20 minutos em SP

22/07/2011 - Folha de Sao Paulo

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) incluiu em seu programa de investimentos um novo trem expresso, para ligar a estação Pinheiros da CPTM e do Metrô até Barueri, na Grande SP, segundo reportagem de Alencar Izidoro publicada na edição desta sexta-feira da Folha.

A reportagem completa está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.

Com 20,8 km, batizado de Expresso Oeste-Sul, ele deve fazer a rota em 20 minutos, em uma linha paralela à via férrea atual, com paradas em Osasco e Carapicuíba.

O trajeto hoje leva 35 minutos, com baldeação entre duas linhas da CPTM (8-diamante e 9-esmeralda) e 11 estações no meio do caminho.

De acordo com o texto, o padrão do trem é similar aos demais, mas, por parar menos, permite uma viagem mais rápida com a mesma tarifa --R$ 2,90. A expectativa é de 154 mil passageiros/dia.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Expresso Leste da CPTM vai chegar até Suzano em 2012

19/07/2011 - Via Trolebus

O governador Geraldo Alckmin assinou, na última quinta-feira, dia 15, o decreto que autoriza a desapropriação de imóveis para a reconstrução da estação Suzano da Linha 11-Coral da CPTM. 
A área totaliza 15,1 mil metros quadrados e foi orçada em cerca de R$ 15,7 milhões. Com o decreto assinado pelo governador, as áreas ficam declaradas de utilidade pública a fim de serem desapropriadas. O Governo do Estado de São Paulo investirá R$ 37 milhões na reconstrução da estação Suzano.

A construção da nova estação é para levar o expresso leste até Suzano, e posteriormente até Estudantes, o que significa que em alguns anos a banda b (Trens que ligam Guaianazes até Estudantes) deixa de existir, permanecendo apenas o trem direto de Estudantes até a Luz.

Para isso, já foram adquiridos nove trens novos, que estão sendo fabricados pela Alstom, da série 9000. As novas unidades serão incorporadas à frota da CPTM, a partir do segundo semestre do ano que vem. Também estão em andamento as obras de infraestrutura, que contemplam modernização dos sistemas de sinalização, telecomunicações, energia, rede aérea, via permanente.

Com a entrega da estação de Suzano, no segundo semestre de 2012, o serviço Expresso Leste será estendido, solucionando as dificuldades de embarque existentes hoje em Guaianazes, cuja estação se tornou pequena diante do forte aumento da demanda na CPTM, nos horários de pico.

Além da estação Suzano, também está sendo reconstruída a estação Ferraz de Vasconcelos. Ambas terão plataformas cobertas, escadas rolantes e todos os itens de acessibilidade (elevadores, piso e rota táteis, comunicação em Braille, corrimãos e rampas adequadas). Além de banheiros públicos comuns, também terão sanitários exclusivos para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Haverá passarela de transposição à via férrea, em área não-paga, aberta 24 horas e iluminada.

Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

domingo, 17 de julho de 2011

Linha 11 - Coral continua como a linha mais carregada da CPTM. Veja dados de todas as linhas

16/07/2011 - Via Trolebus

A linha 11 - coral, que é formada pelo Expresso Leste (Luz-Guaianazes) e a banda B (Guainazes - Estudantes) continua no topo como a linha mais carregada da CPTM. Segundo dados da própria Companhia, no mês de junho foram transportadas por dia uma média de 510.420 passageiros. A CPTM têm planos para tentar diminuir a lotação deste ramal, com a aquisição de 9 trens da série 9000, que estão sendo construídos pela empresa Alstom. A primeira unidade deve chegar nas próximas semanas. Está sendo instalado também um novo sistema de controle de trens, o chamado CBTC que vai possibilitar o intervalo cair dos 6 para 3 minutos.

Trem da série 9000 - Fonte: Paparazzi Ferroviário

A linha 8 - Diamante, que liga o centro da capital, na estação Julio Prestes até Itapevi, carregou em Junho uma média 393.847 passageiros por dia útil. Também são previstas melhorias para a antiga linha da Fepasa: O ramal já conta com trens novos emprestados de outras linhas, mas já foram comprados 36 trens novos da série 8000, além de ter também o sistema de sinalização modernizado, com a instalação do CBTC. 

A linha 7 - Rubi aparece como a terceira linha mais carregada, com 363.403 em média por dia útil no mês passado.  São previstos 20 trens novos, no entanto nem a metade deste número roda atualmente. O ramal conta com certos problemas, por dividir a malha com composições cargueiras. Na última semana 2 trens se chocaram na estação Palmeiras - Barra Funda após um deles parar para aguardar a movimentação de um trem cargueiro que passava pela região. 42 pessoas ficaram feridas.

A linha 10 - Turquesa aparece na quarta posição da lotação. No mês de junho foram 340.314 a média de usuários por dia útil. Considerada a linha mais tranquila por maquinistas, o ramal é campeão na satisfação do usuário, segundo pesquisas realizadas nos últimos meses. Mas com a recente integração na estação Tamanduateí com a linha 2 verde do Metrô, fez com o número de usuários crescer. A CPTM espera reduzir o intervalo do ramal com a instalação do CBTC.

Foto: Ricardo Guimarães - Diário da CPTM 

A linha 9 -esmeralda considerada a "joia' pela companhia aparece na penúltima posição, com 316.058 a média de passageiros por dia útil no mês passado. Mas esse número deve crescer e muito. Já é perceptível o aumento de usuários com a recém inauguração da integração com a linha 4 -amarela na estação Pinheiros. Com o prolongamento da linha até Varginha, previsto para 2014, a integração com o futuro monotrilho da linha 17 - ouro, e a expansão da linha 5 - lilas até a Chacará Klabin, vai tornar a linha 9 a segunda mais carregada a médio prazo. Estas são projeções que técnicos da CPTM e do Metrô esperam com intervenções que estão sendo feitas.

Para fechar a lista aparece a linha 12 - Safira, com 187.763 passageiros por média em dia útil no mês de Junho. Podemos dizer que a antiga linha variante representa os avanços da CPTM nos últimos tempos. Em nem 5 anos atrás tínhamos trens que trafegavam com portas abertas e passageiros pendurados, tráfego de drogas no interior dos carros, além de intervalos capaz de deixar qualquer munícipe de cabelos em pé. Hoje é visível a evolução da linha, mesmo ainda com alguns problemas, principalmente na lentidão das composições devido a sinalização obsoleta, que deve ser trocada.

Foto: Dimythryus

Renato Lobo é Técnico em Transporte Sobre Pneus e Transito Urbano.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

CPTM pretende terceirizar a manutenção de seus trens

14/07/2011 - Sindicato dos Ferroviários da Sorocabana - São Paulo TREM Jeito

Conheça a carta aberta entregue aos paulistanos durante mobilização na Rua Boa Vista (SP), em frente à sede da CPTM, onde foi realizada a audiência pública com objetivo de terceirizar a manutenção dos trens

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) foi criada através de uma fusão entre a FEPASA, CBTU e REDE FERROVIÁRIA FEDERAL para atender o transporte ferroviário de trens de passageiros urbanos. Passou por grandes dificuldades, pois herdou linhas férreas e estações em condições ruins e, para elevar a qualidade da prestação de serviços à população, contou com o profissionalismo e experiência dos ferroviários. Com eles cresceu e bateu recordes no número de passageiros transportados.

A população não sabe, mas boa parte da manutenção dos trens da CPTM é realizada por empreiteiras (e não pela própria CPTM), embora fazendo uso das dependências da CPTM.

- E eu com isso? – poderá você perguntar.

Mesmo não sendo usuário da CPTM você está pagando essa conta e, se for usuário, correndo riscos de acidentes, além de financiar as empreiteiras.

Por que pagamos todos essa conta?

Se a CPTM tem oficinas próprias, ferramental próprio e um quadro próprio de funcionários especializados, porque precisa pagar para as empreiteiras o que ela mesma pode fazer? Estranho, não é?  Só uma delas, a CTRENS (CAF) custa aos cofres da empresa R$ 4,5 milhões por mês.

Como funcionam as empreiteiras? Como qualquer empresa elas querem faturar. Como fazem isso? Não gastam nada com dependências, instalações, máquinas, equipamentos e ferramentas (pois tudo isso é da CPTM), contratam funcionários sem formação específica e sem nenhuma identidade profissional com ferrovia, ganham muito comprando peças e equipamentos “genéricos”, e mandam a conta para a CPTM. Trabalham, portanto, com tudo de “segunda”, e mandam fatura de “primeira”.

Quem paga? Os usuários da CPTM, mas também a população não-usuária, uma vez que a tarifa é em parte subsidiada com dinheiro público, isto é, de todos nós.

Aos usuários, além de bancar o lucro das empreiteiras – embutidos na tarifa direta e social -, ainda corre o risco de viajar em trens supridos por peças “genéricas”, nos serviços de manutenção praticados por funcionários igualmente “genéricos”.

É dever social do Sindicato dos Ferroviários da Sorocabana e da Central do Brasil, trazer ao público essa informação, e direito legítimo lutar para que essa prática seja revista e extinta.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Colisão de trens deixa 14 feridos em São Paulo

12/07/2011 - Agencia Brasil, Daniel Mello

São Paulo – Uma colisão entre dois trens na Estação Barra Funda, zona oeste paulistana, deixou 14 pessoas levemente feridas. Os passageiros foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros.

Segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), por volta das 13h30, um trem que circulava pela Linha 7-Rubi bateu em outro que estava parado à sua frente, aguardando sinalização para seguir viagem.

A circulação na linha 7-Rubi ficou prejudicada em via única, com um intervalo maior entre os trens, mas foi normalizada às 16h50.

A CPTM informou que a perícia está no local apurando as causas do acidente.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-07-12/colisao-de-trens-deixa-14-feridos-em-sao-paulo

domingo, 10 de julho de 2011

Trem série 2100 - Um espanhol com histórias para contar   

Trem série 2100 em Presidente Altino: frota doada pelo governo espanhol

Por: Diego Silva

A frota série 2100, conhecido por muitas pessoas como 'trem espanhol', foi a primeira aquisição da CPTM, durante sua gestão. Em meados de 1997, o governo espanhol disponibilizou 68 unidades de 3 carros, para aquisição de algum cliente interessado, das então frotas 440R, que estavam fora de serviço na região de Barcelona e Madrid. Durante a disposição, o governo chileno arrematou 20 unidades, e o governo de São Paulo adquiriu 48 unidades. As unidades são do ano de 1974, dotadas de caixas em aço carbono, sistema de ar-condicionado, e um eficiente sistema de freios. Durante seus anos de serviço na Espanha, essa frota foi utilizada à exaustão para serviços de média e longa distância (ou tren de cercanías, como se chamam por lá). Em sua chegada ao Brasil, essa frota foi muito noticiada, pois era o primeiro grande passo da CPTM rumo à reconstrução do sistema de transporte sobre trilhos paulista. Nessa postagem especial, contaremos um pouco sobre a história desse trem, que é o mais confortável da CPTM:

Unidade 440, em seu formato original: dois carros, um reboque e um motor

No início dos anos 1970, os serviços regionais e suburbanos espanhóis eram oferecidos pela operadora Renfe, cuja velocidade e conveniência tornaram-se obsoletos, mas o número de unidades era pouco, se comparado com a necessidade de transporte diária, e o conforto para seus passageiros não atendia um nível mínimo exigido. Neste contexto histórico, e tendo em mãos o Plano Estratégico de 1972, a Renfe procurou chegar aos 140 km/h nas linhas principais da rede, visando assim aproximar-se assim, dos grandes centros urbanos. Com isso, a empresa adquiriu um total de 255 unidades da série 440, assim que estes trens foram equipados com um motor potente para atingir a velocidade desejada e obter uma boa aceleração.


UT440 já com três carros (autor desconhecido)

A concorrência para a entrega das 30 primeiras unidades em formato Mc + RC (Carro motor com cabine + carro reboque) foi vencida pelo consórcio formado pela Westinghouse CAF, SA Espanha (WESA), que seria responsável por fornecer a maior parte da série, devido a sucessivos contratos que exigiam mais unidades (segundo contrato, que incluiu do 440-031 até 440-058 em formato Mc + R + RC, e reboques intermediários para as primeiras 30 unidades foi entregue antes da pré-produção das unidades). Nem a CAF nem a WESA possuíam condições de enfrentar essa carga de trabalho, por isso, foi necessário recorrer aos demais ganhadores da concorrência (Macosa e GEE de um lado, e MTM de outro), as quais se encarregariam de fabricar grande parte dos carros reboques (intermediários e carros-líderes), assim como os truqes, ficando sempre a cargo da CAF os carros-motores e seus truques. Dado que o departamento de indústria e desenvolvimento da CAF não contava com experiência suficiente para criar um produto próprio, o desenho geral das caixas dos carros e dos truqes foi subcontratado ao fabricante suíço Schindler Waggon, de Prattlen, enquanto que o equipamento elétrico foi construído sob licença da Mitsubishi Electric Company, sendo este equipamento uma variante reduzida e compacta em vista dos que eram construídos para locomotivas locais. Um total de 255 unidades foi entregue em vários lotes, e até meados de 1985 ainda chegavam novas unidades, sendo que cada novo lote tinha algumas diferenças de tipo estético ou técnico.


UT440-125 - Segundo Lote, em Valladolid (Espanha), foto de Carlos Olmos

Com esses trens, o conforto dos viajantes também aumentou: dispõem de quatro grandes plataformas de piso baixo (versão espanhola) para entrada e saída de cada carro, um novo sistema de suspensão a ar, assentos confortáveis (substituídos a partir do segundo lote), equipamentos auxiliares para alimentação do trem e diversas outras melhorias, bem como freios magnéticos e eletromagnéticos (patim).
Entre o final de 1980 e começo de 1990, os serviços suburbanos precisavam mais e mais de unidades para prestação de serviços, porque as unidades que estavam prestando tais viagens regionais, foram modificadas para esse serviço, enquanto que, para os regionais, foram colocados trens elétricos mais antigos, como o série 432. Graças a chegada das novas séries 450 e 446, foi possível liberar algumas destas unidades para realizar uma profunda reforma, onde houve renovação estética, retirando as divisórias internas e deixando cada carro como um único salão de passageiros, adicionando teleindicadores internos e externos, sistema de áudio, novas portas e novo ar-condicionado.


UT440-159 (versão reformada) - St. Vicente de Calders (Espanha). Foto de J. Guti

Entre 1996 e 2005, foram vendidas um total de 68 unidades, sendo 20 para o Chile e 48 para o Brasil, que somado ao total de trens baixados (seis unidades), deixam 181 trens, que seguem sendo fundamentais nos serviços regionais da operadora Renfe. Desse total, apenas 21 seguem sem reforma.


UT440 no Chile, como Metrotren. Foto de Jorge Iturra


UT440R Concepción - modernizado pela Metrotren (autor desconhecido)
Em setembro de 2000, o primeiro trem dessa série, unidade 440-001 foi baixada no pátio suburbano da Renfe, formada pelos carros 001M, 022R e 001C, sendo preservada pelo Museu do Trem e cedida para a ASVAFER (Associação dos amigos do trem de Valladolid), que tinha previsto reconstruir o carro-motor e repintar a unidade com o esquema original de cores (azul e amarelo) enquanto fosse possível. A unidade ficou estacionada no interior do TCR de Valladolid (pátio), para evitar vandalismos e degradações, na expectativa de poder efetuar a reforma necessária para que a unidade apresentasse de novo seu aspecto primário. No iníco de 2005, a unidade foi recuperada pela Renfe, para retirada do carro reboque intermediário, e incorporado em outra unidade, cujo destino era a importação (Chile). Os carros 001M e 001C ficaram separados dentro do TCR, onde estão atualmente num estado de conservação lastimável. Não parece que exista a menor intenção dos administradores e entidades em recuperar esses carros para sua restauração e exposição estática, pelo que planejam, cada vez mais, a sombra do desmanche.
NO BRASIL

 Desembarque dos carros espanhóis em Santos (autor desconhecido)


Carros espanhóis prontos para o translado Santos x São Paulo (autor desconhecido)

Como citado na abertura da matéria, a CPTM adquiriu, através do governo do estado de São Paulo, 48 unidades de 3 carros dos trens UT440 da operadora Renfe, posteriormente renumerados como série 2100. Tais trens foram destaque por serem a primeira aquisição da CPTM, sendo dotados de caixas em aço carbono, ar-condicionado, quatro portas em cada carro, suspensão a ar, e um conforto ímpar. Na época de sua aquisição, essas unidades seriam para utilização no novo serviço da CPTM, o Expresso Leste (atual Linha 11-Coral). As unidades chegaram com grande destaque, e nos primeiros dias de circulação, sofreram vandalismos cruéis por parte da população da zona leste de São Paulo, que até então utilizava trens de aço inox sem qualquer conforto e segurança. Com o índice de vandalismo nos novos trens, a CPTM inteligentemente retira todos os novos trens dessa linha, e começa a realizar testes em outras linhas, tais como as linhas A (até então ligando o Brás à Francisco Morato), C (até então ligando Osasco à Jurubatuba) e D (ligando Luz à Rio Grande da Serra).

 Trem série 2100 prestando serviços no Expresso Leste (Foto de Ricardo Toshima)

Após os testes, o trem série 2100 respondeu muito bem na Linha C, onde algumas unidades foram enviadas para utilização experimental da população. Nessa linha, o trem circulava ora com 3, ora com 6 carros, auxiliando nos horários de vale e de pico. Até meados de 2010, ainda era possível encontrar esses trens em circulação nessa linha, principalmente no horário de pico. Na Linha D, o trem também recebeu boas avaliações, e a CPTM entendeu por bem enviar as demais unidades para esse trecho, uma vez que o trem foi bem avaliado em todos os quesitos, e também pela distância das estações ser considerada alta, em vista do trem ser de distâncias médias e grandes.


Trem série 2100 na estação Grajaú (Linha 9-Esmeralda) (autor desconhecido)

Porém, um fato curioso até hoje é história entre os admiradores desse trem: durante os testes na Linha A, uma unidade sofreu um super-aquecimento nos freios, na saída da estação Vila Clarice, um trecho de descida bastante íngreme, vindo a acontecer um pequeno incêndio. Após isso, raras vezes o 2100 chegou a ir novamente até o extremo da atual Linha 7-Rubi. Um dos maiores problemas para esse trem chegar até o extremo é o seu gabarito, e a pouca força de arranque. Por se tratar de um trem de viagens, os motores não são dotados para vencer rampas difíceis, o que torna totalmente inviável sua operação em trechos com essas características.


Trem série 2100 nas proximidades da estação Jaraguá (Linha 7-Rubi)


Durante testes na extensão da Linha 7. Na imagem, chegando em Jundiaí

Em 1998, o trem série 2100 estreava na Linha D, trazendo um novo conceito em transporte de passageiros para os usuários do ABC paulista. Um detalhe que muitos usuários ainda se lembram era o de música ambiente. Era possível realizar uma viagem entre Rio Grande da Serra e Luz, num trem confortável, com ar-condicionado e música ambiente, fato jamais imaginado pelos usuários dessa linha até anos atrás. O ´trem azul` era aclamado pelos usuários da Linha D, e por muito tempo foi avaliado como ótimo, e durante alguns meses, ainda dividia trecho com o trem série 1100, seu antecessor, que posteriormente viraria seu reserva imediato em caso de avarias. Mas como sempre tem alguém descontente, logo começaram os índices de vandalismo, obviamente em menor número do que os eventos realizados na zona leste.

 Trem série 2100 em Campo Grande, em uma de suas raras viagens à Paranapiacaba (Foto de Ricardo Koracsony)
OS ACIDENTES

Unidade 2139, durante acidente em Mauá
1. Mauá
O trem série 2100 sofreu poucos acidentes durante sua vida na CPTM. Normalmente, os eventos aconteceram propositalmente, por usuários mal intencionados. Um dos primeiros que se teve notícia foi em Mauá, quando uma unidade que estava correndo sentido Rio Grande da Serra foi descarrilada por um dormente deixado na via. Com o impacto, o trem saiu dos trilhos e atingiu uma catenária. O maquinista e alguns usuários sofreram ferimentos, mas ninguém morreu.


Acidente da unidade 2129 com um vagão de açúcar em Rio Grande da Serra


Unidade 2129 acidentada em Rio Grande da Serra - 2002

 Trem ficou imobilizado por certo tempo no pátio da Luz

2. Rio Grande da Serra
Também em 2002, um acidente de maior proporção ocorreu em Rio Grande da Serra. Às 06h da manhã, uma unidade saía de Rio Grande da Serra com destino à estação Luz, quando encontrou um trem cargueiro no sentido contrário. Durante o cruzamento, um dos vagões carregado de açúcar descarrilou, atingindo de frente o trem, de prefixo 2129. O maquinista não se feriu, mas alguns usuários foram lançados dentro do carro, sofrendo ferimentos leves. Essa unidade ficou imobilizada por muito tempo, para reforma e reconstrução da máscara. Atualmente, está acoplada com a unidade 2139.


Acidente de Utinga (foto: Portal Terra)
3. São Caetano
O caso mais recente de acidentes, foi bastante improvável. Um ônibus caiu de um viaduto, entre as estações São Caetano e Utinga, permanecendo na via. A unidade 2136, que vinha correndo sentido Rio Grande da Serra, atingiu o ônibus, trazendo mais pânico para os usuários do veículo, que permaneciam no interior do ônibus. O maquinista do trem 2136 notou que havia algo a frente da composição, uma vez que vinha correndo à 90 km/h, que é a velocidade permitida no trecho. Em um reflexo, o maquinista acionou todos os freios da composição, inclusive o freio de emergência, que foram muito efetivos, fazendo com que o impacto com o ônibus fosse numa velocidade próxima de 10 km/h. Se o maquinista não tivesse realizado essa manobra, e tivesse atingido o veículo na velocidade de cruzeiro, esse acidente poderia ter sido de proporções muito mais graves. A unidade 2136 passa por reparos, nesses últimos dias, e deve voltar à circulação nas próximas semanas.


Unidade 2136, após o acidente
REVISÃO GERAL 

 Unidade 2125-2123: a próxima unidade que seguirá para a revisão geral

Chegado um certo tempo, os trens necessitam passar por uma revisão geral, para verificação de todo a sua composição. Nessa hora, o trem inteiro é desmontado, para ser inspecionado peça por peça, e os componentes que não estiverem em boas condições, são substituídos. No caso dos trens série 2100, ao alcançarem o limite de 1 milhão de quilômetros, as unidades estão sendo imobilizadas para suas respectivas revisões gerais, a fim de ganharem uma vida útil de pelo menos, mais 20 anos. Em uma matéria explicativa sobre revisões gerais, também postada semanas atrás, o escolhido foi o trem série 2100, e aproveitando toda a atualização dessa postagem, trago novamente para vocês como funciona toda a modernização do trem.


Unidade 2131 desmontada para revisão geral


Carros da unidade 2131 separados

Depois de retirado todos os componentes (ar condicionado, caixas de bateria, compressores de ar, instalações elétricas, truques, motores e demais presentes). Cada um dos componentes vai para uma área, para sua respectiva revisão. Além da revisão, os componentes que não tiverem mais condições de uso, são substituídos por novos equipamentos. As janelas também são retiradas, para instalação de novas placas de policarboneto (as janelas dos trens não são de vidro). Todo o trem se transforma em diversas peças. No caso do trem série 2100, a caixa de aço carbono é lixada, limpa, e passa por calderaria, onde a mesma é analisada em busca de trincas e rachaduras que possam comprometer sua vida útil. Após isso, ela é recuperada, numa funilaria.

 Unidade 2128 recebendo reforços estruturais

 Unidade 2128 com chapas laterais reforçadas


Salão de passageiros totalmente desmontado, para reforço de estruturas

Toda a parte elétrica do trem é remontada, ganhando novo cabeamento juntamente com novos contatos. Os motores são revisados também, e em caso de problemas mais graves, são substituídos por outros anteriormente revisados ou estocados por segurança. Truques e engates são retirados para análise, em busca de falhas e trincas que possam causar acidentes graves em caso de quebra dos componentes.

 Unidade 2134 após reforços estruturais, aguardando serviço de funilaria para ganhar a nova identificação da CPTM

Após esses processos, o trem começa a ser remontado, com suas peças que estão retornando das revisões, ou mesmo novas peças chegando em lotes contratados. Durante sua montagem, o trem já é envolvido em testes estáticos parciais, visando acelerar o processo de retorno do mesmo. Nessa fase, tudo o que foi retirado externamente é reinstalado. A caixa do trem, toda lixada e reforçada, vai para uma cabine de pintura, onde recebe a identificação visual da CPTM, nas cores cinza e vermelho. Ao sair da funilaria, começam as instalações internas, de ar condicionado, componentes, câmeras, aplicação do filme anti-derrapante do piso e demais componentes.

 Salão de passageiros, já com o filme aplicado. Posteriormente, instalação dos assentos.


Unidade 2127, recebendo os últimos detalhes

Por fim, com o trem já montado e pintado, a unidade deixa as oficinas de Roosevelt, e segue para as oficinas da Luz, onde recebe os últimos detalhes (principalmente a instalação das câmeras).

 Salão de passageiros totalmente recuperado

 Câmeras de vigilância já instaladas
A unidade é testada estaticamente, a fim de comprovar a funcionalidade de sua parte elétrica, e posteriormente, é testado dinamicamente em movimento, com a finalidade de comprovar o perfeito funcionamento e integridade para oferecer segurança a quem utilizá-lo. Com isso, o trem volta à operação, com sua vida útil ampliada, pronto a levar e trazer os usuários com o mesmo conforto e segurança.


Unidade 2134, aguardando outra unidade para acoplagem (provavelmente 2136 ou 2131)
Atualmente, os trens série 2100 continuam prestando serviços diários na Linha 10-Turquesa (Rio Grande da Serra x Luz). As 48 unidades adquiridas passam por um processo de revitalização, ganhando a nova identificação visual, além de passarem pela revisão geral de todos os equipamentos. Nessa revitalização, os trens ganham câmeras de vigilância, indicadores de estação e anunciadores automáticos. Até o fim de 2013, espera-se que toda a frota já esteja modernizada e revisada.
Vejam vocês como esse trem tem história... De um plano estratégico espanhol, reformado, unanimidade nos serviços de longa distância da Renfe, enviados ao Brasil, acidentes, reformas... E aí estão eles, firmes e fortes, realizando serviços diários de viagens entre o ABC Paulista e a capital São Paulo. E ainda tem gente que acha que trem é só um meio de transporte...

Agradecimentos: Ricardo Toshima, Equipe do site UT440.com (pelas fotos fornecidas), Wikipedia Espanha (fonte de consulta do histórico espanhol do trem), Sandro Lima (pela visita em Roosevelt para compor a matéria da Revisão Geral), Ricardo Koracsony (créditos de algumas fotos), e à CPTM, por manter viva a história dessa composição.

Essa postagem foi republicada, visando corrigir pequenos erros encontrados na original, além de atualizar e acrescentar alguns dados importantes, para que a história ficasse melhor contada.
Poderá também gostar de:
Começa a integração da Linha 9-Esmeralda com o Metrô na ...
Promoção Visitante em Foco
CPTM, Metrô e EMTU recebem doações para a campanha do ...
CPTM irá leiloar trens e materiais sucateados
LinkWithin
Postado por Diego Silva às 14:42
1 comentários:
Bruno disse...
O meu trem favorito da CPTM!!!

Bem que a CPTM poderia pegar um composição de 6 carros e coloca-la na Extensão da L7 Rubi fazendo ela rodar com 3 carros!!!