sábado, 29 de outubro de 2011

CPTM estuda levar linha até Campinas

29/10/2011 - Jornal Todo Dia / Americana

Ligação seria de São Paulo a Jundiaí, mas órgão disse que vai analisar viabilidade do pedido feito pelo Concidade.

A CPTM (Companhia Paulis ta de Trens Metropolitanos) vai incluir Campinas em estudos para integrar a cidade na Linha Sete-  Rubi, que liga a Estação da Luz, em São Paulo, a Jundiaí. Segundo a asses soria de comunicação da prefeitura, o Concidade (Conselho da Cidade de Campinas) recebeu uma resposta positiva ao ofício enviado à Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, em que pede a inclusão da cidade no prolongamento da linha.

De acordo com o documento recebido pelo Concidade, Campinas foi incorporada aos planos de trabalho da CPTM, mas ainda em processo de estudos. A estimativa é de que a ligação entre o município e Jundiaí tenha 45 quilômetros, mas não há detalhes de como será o projeto. O presidente do Concidade, Alair Go doy, dis se que é possível haver paradas em Louveira e em Vinhedo e Valinhos.

De acordo com Godoy, o pedido foi elaborado a partir de uma audiência pública da CPTM. Depois disso, um ofício foi votado e encaminhado à secretaria solicitando a inclusão do município. “O trem seria interessante porque começa ria, de novo, a existir uma ligação ferroviária em Campinas e cidades próximas, em trajetos que hoje só fazemos por rodovias, que estão cada vez mais lotadas. A idéia é que seja uma ligação metropolitana, com algumas paradas na região”, afirmou.

Para o especialista em trânsito José Almeida Sobrinho, a ideia é boa, pois o trem facilita o acesso do passageiro a diversos meios de transporte, além de desafogar as rodovias.

“Não é a solução final e não sei se é um projeto viável, que precisa ser analisado. Mesmo assim, ajudaria bastante, pois o trem pos sui um trajeto diferenciado, o que torna mais fácil o acesso ao metrô, em São Paulo, por exemplo, quando se usa o transporte ferroviário”, disse.

O ofício recebido pelo Concidade é assinado pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e esclarece que Campinas foi incorporada aos planos da CPTM. Os estudos, porém, precisam atravessar etapas burocráticas, além de técnicas, como as articulações institucionais entre governos municipal, estadual e federal, para que sejam esclarecidos o uso do solo e a construção de estações.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano foi procurada para comentar o assunto, mas ninguém da assessoria de imprensa foi encontrado durante a tarde de ontem, por conta do ponto facultativo do Dia do Funcionário Público.


Fonte: Jornal Todo Dia/Americana
 
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A CPTM (Companhia Paulis ta de Trens Metropolitanos) vai incluir Campinas em estudos para integrar a cidade na Linha Sete-  Rubi, que liga a Estação da Luz, em São Paulo, a Jundiaí. Segundo a asses soria de comunicação da prefeitura, o Concidade (Conselho da Cidade de Campinas) recebeu uma resposta positiva ao ofício enviado à Secretaria Estadual de Transportes Metropolitanos, em que pede a inclusão da cidade no prolongamento da linha.

De acordo com o documento recebido pelo Concidade, Campinas foi incorporada aos planos de trabalho da CPTM, mas ainda em processo de estudos. A estimativa é de que a ligação entre o município e Jundiaí tenha 45 quilômetros, mas não há detalhes de como será o projeto. O presidente do Concidade, Alair Go doy, dis se que é possível haver paradas em Louveira e em Vinhedo e Valinhos.

De acordo com Godoy, o pedido foi elaborado a partir de uma audiência pública da CPTM. Depois disso, um ofício foi votado e encaminhado à secretaria solicitando a inclusão do município. “O trem seria interessante porque começa ria, de novo, a existir uma ligação ferroviária em Campinas e cidades próximas, em trajetos que hoje só fazemos por rodovias, que estão cada vez mais lotadas. A idéia é que seja uma ligação metropolitana, com algumas paradas na região”, afirmou.

Para o especialista em trânsito José Almeida Sobrinho, a ideia é boa, pois o trem facilita o acesso do passageiro a diversos meios de transporte, além de desafogar as rodovias.

“Não é a solução final e não sei se é um projeto viável, que precisa ser analisado. Mesmo assim, ajudaria bastante, pois o trem pos sui um trajeto diferenciado, o que torna mais fácil o acesso ao metrô, em São Paulo, por exemplo, quando se usa o transporte ferroviário”, disse.

O ofício recebido pelo Concidade é assinado pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, e esclarece que Campinas foi incorporada aos planos da CPTM. Os estudos, porém, precisam atravessar etapas burocráticas, além de técnicas, como as articulações institucionais entre governos municipal, estadual e federal, para que sejam esclarecidos o uso do solo e a construção de estações.

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano foi procurada para comentar o assunto, mas ninguém da assessoria de imprensa foi encontrado durante a tarde de ontem, por conta do ponto facultativo do Dia do Funcionário Público.


Fonte: Jornal Todo Dia/Americana
 
 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Sistema de trens poderá atender 3 milhões/dia

28/10/2011 - Valor Econômico

Para o presidente da Abifer, a expansão irá além de ampliar a capacidade de atendimento à população.

O governo de São Paulo planeja investir R$ 15,2 bilhões na rede ferroviária existente na área metropolitana de São Paulo no triênio 2012/2015. Esse valor, se somado aos recursos destinados ao Metrô, chegará a R$ 45,07 bilhões. "É como se São Paulo tivesse redescoberto o transporte coletivo", diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate.

Com os investimentos anunciados, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) deverá elevar os 260,7 km de ferrovias para 301,4 km e o número de estações passará de 89 para 98 nos próximos três anos. Assim, o sistema poderá transportar 3 milhões de passageiros por dia, 500 mil pessoas a mais do que atende atualmente. A espera média, por sua vez, de 6 a 7 minutos, será reduzida para 3 a 4 minutos em 2014. E ainda: devem ser reconstruídas ou reformadas 50 estações.

Para o presidente da Abifer, a expansão irá além de ampliar a capacidade de atendimento à população: vai melhorar a qualidade do serviço prestado, uma vez que estão sendo substituídos ou modernizados controles automáticos, câmaras de vigilância e portas automáticas, além dos vagões - segundo a CPTM, serão mais 67 unidades, das quais, 14 já rodando sobre os trilhos da companhia. "Com a expansão da rede ferroviária, em pouco tempo São Paulo terá disponível um serviço de transportes tão extenso e confortável quanto o de Londres", diz Abate, referindo-se a uma das redes sobre trilhos mais antigas do mundo.

O impacto dos investimentos está sendo sentido pela indústria ferroviária. Enquanto a indústria de transformação vive um período de estagnação, as atividades no segmento estão em ritmo acelerado. Segundo a Abifer, as empresas deverão investir cerca de R$ 240 milhões nos próximos anos, o que inclui a instalação de novas fábricas e tecnologias. Desde 2008, a indústria ferroviária produz em média 400 vagões por ano. Para Abate, esse setor tem condições de atender à maior parte da demanda nacional por equipamentos ferroviários. Só não produz trilhos porque o único fornecedor, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), desativou a linha de produção na década de 1990 por falta de clientes. Também não há produção de motores a diesel para locomotivas.

Entre os investimentos mais comemorados, está a intenção de o governo paulista, em parceria com o federal, construir o Ferroanel Norte, eliminando um dos principais gargalos no transporte de passageiros na área metropolitana de São Paulo. Hoje, trens de carga e de passageiros correm sobre os mesmos trilhos, com prolongados períodos de espera.

A intenção é concluir a obra até 2014, a um custo estimado de R$ 1,2 bilhão. A linha será exclusiva para cargas, com 60 km entre Itaquaquecetuba e Jundiaí. O Ferroanel Norte está em fase de projeto. A obra faz parte de um objetivo mais ambicioso: a construção do anel ferroviário que irá circundar a região metropolitana de São Paulo, interligando a região de Campinas à Baixada Santista.

Outro projeto prevê a ligação entre Santos, Jundiaí e Sorocaba. A intenção é resgatar os serviços ferroviários com novos padrões de desempenho e qualidade. O projeto funcional e os estudos de demanda, viabilidade técnica, ambiental, operacional e econômico estão sendo desenvolvidos. Para a CPTM, a ligação ferroviária entre as cidades trará benefícios como maior mobilidade para a população, ganho no tempo de viagem e redução das emissões de CO².

O governo também projeta colocar em operação um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT - Metrô Leve) entre São Vicente e Santos para atender cerca de 70 mil passageiros por dia útil. A obra, integrada às linhas de ônibus metropolitanos e municipais, terá uma extensão de 11 km e está orçada em R$ 680 milhões. Em setembro, foram entregues as propostas das empresas interessadas em realizar o projeto executivo.
 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Linha 9 bate recorde de passageiros

A linha 9 – Esmeralda que liga a cidade de Osasco até o bairro do Grajaú,  bateu mais um recorde de passageiros transportados. No dia 30 foram 450.750 pessoas, segundo dados da própria CPTM.

Este aumento de passageiros deve-se a recém inaugurada integração com a linha 4 – amarela na estação Pinheiros, esta linha que por sua vez teve as estações Luz e Repúblicas abertas ao público recentemente. Usuários que vem de Osasco e da zona sul podem acessar o centro e aregião da avenida paulista com mais facilidade pelas novas ligações metroferroviárias.
No dia 12 de Agosto eram cerca de 398 mil passageiros que andaram pela linha 9. No dia 23 de setembro este número saltou para 423.124, e agora passa dos 450 mil.
Por Renato Lobo