segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Inauguração da estação Tamanduateí


Metrô SP - 20/09/2010

A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) entrega, nesta terça-feira (21), as duas novas estações Tamanduateí, que são totalmente integradas (físico-tarifária): a da Linha 2-Verde do Metrô e da Linha 10-Turquesa da CPTM. As novas estações beneficiarão diretamente milhares de usuários ao reduzir o tempo de deslocamento entre o ABC e região da av. Paulista.

O evento também simboliza o início da implantação do conceito da Autoridade Metropolitana de Transporte, com a chegada de três linhas de ônibus intermunicipais da EMTU, resultantes de estudos preliminares elaborados em conjunto com a STM e a Prefeitura de São Caetano do Sul

.http://www.metro.sp.gov.br/aplicacoes/news/tenoticiasview.asp?id=6565AECEI4&categoria=6561F2&idioma=PO

Governador de SP afirma que problemas técnicos nas linhas da CPTM continuarão por mais três anos

Segunda-feira, 20 de setembro de 2010 - 08h57 - Radio Bandeirantes

Nas últimas semanas, uma sucessão de falhas aumentou os atrasos e provocou transtornos aos passageiros da capital e da região metropolitana.

Na linha 11-Coral, que liga Luz a Estudantes, também conhecida como Expresso Leste, as panes se tornaram quase que diárias.

Na semana passada, usuários depredaram composições e parte da estação Guaianases, deixando cinco pessoas feridas.

A troca do sistema de sinalização e controle de tráfego da CPTM será concluída no ano que vem.

As mudanças permitirão a redução do intervalo entre trens e o aumento da capacidade de transporte de passageiros.

De acordo com o governador Alberto Goldman, as interrupções na circulação dos trens só devem diminuir quando todo o sistema estiver modernizado.

O Metrô também tem apresentado falhas, que estão sendo investigadas.

http://www.radiobandeirantes.com.br/notas.asp?ID=360347

sábado, 18 de setembro de 2010

Trens de carga enfrentam dificuldades para cruzar SP


15/09/2010 - Jornal da Globo 

Setenta vagões. Cinco mil toneladas de milho e açúcar pra exportação cruzando o estado de São Paulo.
O trem saiu de Pederneiras e vai até o Porto de Santos. Um percurso de cerca de 400 quilômetros. Mas, em Jundiaí onde ele chega à primeira estação de passageiros, o ritmo da viagem muda.

De um ponto em diante, dentro da região metropolitana de São Paulo, a malha ferroviária é uma só. Os trens de carga e os trens de passageiros circulam pelas mesmas linhas. Por isso, os trens de carga ficam estacionados, esperando pelos horários em que é possível seguir viagem e cruzar São Paulo.

Por causa do grande movimento de passageiros, só há duas janelas de horário pra carga passar: Das 9h às 15h e das 21h às 3h.

A convivência de cargas e passageiros nas mesmas linhas cria outro problema: é preciso diminuir o tamanho e o peso do trem de carga.

“Isso é uma questão de segurança. O trem de carga não pode ter um tamanho que ameace o trem de passageiro. O trem de carga é grande e às vezes ele precisa de um, um quilômetro e meio pra poder parar”, explica o presidente da MRS Logística, Eduardo Parente.

Por isso, os vagões são divididos. O que era um trem de 70 vagões vira quatro trens de, no máximo, 20 vagões cada. A equipe do JG embarcou num deles. Por causa da desmontagem e dos horários restritos, uma parte da carga só sai de Jundiaí 19 horas depois de chegar. São nove da manhã. No caminho, cruzamos com vários trens de passageiros.

E, por causa deles, às vezes, vem uma ordem pra diminuir a velocidade.

“É uma velocidade segura pronta para parar numa distância segura”, fala Eduardo Assis, maquinista.
O transporte é feito pela MRS Logística, que assinou um contrato de concessão até 2006. Mas quem administra essas linhas é a CPTM - a companhia paulista responsável pelo transporte de passageiros. A MRS diz que as exigências da CPTM foram ficando cada vez mais apertadas.

“No início do contrato a gente circulava até 18 horas o trem de carga dentro da malha e hoje circula em 12 horas”, explica José Roberto Lourenço, gerente de relações institucionais da MRS.

“Os espaços para os trens de carga vem diminuindo ano a ano em função do aumento do número de trens de passageiros em circulação. O transporte de passageiros é prioridade sobre o transporte de carga”, revela Mario Fiorati, diretor de operações da CPTM.

Cargas e passageiros no mesmo sistema ainda provoca um outro gargalo. A capacidade de um trem de carga poderia ser maior se os contêineres que ele leva fossem empilhados: dois contêineres por vagão, em vez de um.
O trem teria o dobro da capacidade, mas também o dobro da altura. E é aí que está o problema: a rede elétrica que alimenta os trens de passageiros é muito baixa.“Opera-se hoje no limite da capacidade de via, se alguém quiser trazer mais carga, não vai conseguir”, fala Eduardo Parente.

Na Serra de Santos, problemas da própria empresa atrapalham ainda mais o transporte. A operação de descida é muito lenta e as locomotivas com mais de 30 anos, às vezes, pifam.

Às 19h, finalmente,  a carga chega ao Porto de Santos. Para a MRS, a solução seria a construção de uma linha exclusiva para cargas que está longe de sair do papel. “Nós conseguimos chegar com um lote de 20 vagões em 29 horas. O que a gente poderia já com uma solução estruturada diminuir esse tempo pra 12horas num lote de 80 vagões. Muito mais eficiente”, fala Lourenço.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Estádio do Corinthians aumentará demanda ferroviária


31/08/2010 - Webtranspo

O futuro estádio do Corinthians deve ter as obras iniciadas apenas em 2011, entretanto, estimativas já indicam uma ampliação da demanda de usuários nas linhas do Metrô e CPTM que servem a região.
O local onde será construído o novo estádio paulista, em Itaquera, é servido por duas estações de grande porte, que compõem sistemas sobre trilhos de alta capacidade: a Linha 3-Vermelha do Metrô, que liga as regiões leste e oeste da cidade, e o Expresso Leste/Linha 11-Coral, da CPTM, conectando o centro à zona leste da capital e da Região Metropolitana.
O empreendimento está cogitado para receber a abertura dos jogos da Copa de 2014. Neste sentido, como quem tivesse previsto o boom que o sistema deverá vivenciar caso isso aconteça, o Metrô e a CPTM garantem que os investimentos que ambos vêm recebendo serão suficientes para atender a demanda futura.
Conforme anunciado, recursos foram destinados para a compra de trens e modernização dos sistemas existentes. Assim, a capacidade conjunta de ambas as linhas será suficiente para transportar a lotação completa do estádio, estimada em 68 mil pessoas, em apenas 50 minutos. O tempo de viagem também será reduzido.
Para se ter uma ideia, quem mora próximo à região do Butantã, que fica a cerca de 30 km de distância, e leva aproximadamente 1 hora e meia de transporte público até Corinthians-Itaquera, fará o mesmo percurso em menos de 1 hora, utilizando a Linha 4-Amarela, quando o estádio ficar pronto (2013).
Todos as melhorias fazem parte do projeto ExpansãoSP, do governo estadual.

CPTM terá recursos financeiros do Bird


Senado autorizou verba para melhorar sistema
Crédito será de US$ 112,91 bilhões
Nesta terça-feira, 1, o Plenário do Senado aprovou o Projeto de Resolução 58/2010. Com isso, foi autorizada a contratação de crédito de US$ 112,91 bilhões para a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos de São Paulo).
Conforme anunciado, o financiamento, voltado para a modernização da Linha 11-Coral, será realizado pelo BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento).
A aprovação se dá em um momento em que o sistema apresenta falhas. Para se ter uma ideia, os usuários desta linha, que liga as estações Luz (São Paulo) e Estudantes (Mogi das Cruzes), vinham sofrendo com os desgastes do sistema.
A última pane ocorreu durante o horário de pico da manhã de 10 de agosto, interrompendo a circulação de trens entre as estações Guaianazes e Luz, por meia hora, e atrasou os embarques subsequentes.

Metrô

Além da liberação do recurso para a CPMT, o Senado também aprovou a retificação da resolução 28/2010, que autoriza o financiamento internacional de US$ 130 bilhões para as obras da linha Amarela do Metrô de São Paulo.
Esta transação havia sido impedida pela Secretaria do Tesouro Nacional e pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional por inadequações no texto.

O empréstimo, agora sem impedimentos, será concedido pelo Japan Bank of International Cooperation e por um consórcio de bancos privados japoneses liderados pelo Sumitomo Mitsui Banking Corporation. O Bird entra na operação como mediador, junto à União.