quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Projeto ficará pronto em setembro

15/08/2011 - www.portaljj.com.br

O projeto funcional para a implantação do trem expresso que deve ligar Jundiaí a São Paulo está em desenvolvimento. Segundo a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), responsável pelo plano, a expectativa de conclusão desta primeira etapa é até setembro deste ano. A partir de então, serão traçadas novas diretrizes e valores para que o empreendimento seja efetuado.

A intenção para implantar um trem expresso entre Jundiaí e São Paulo foi anunciada pelo governador Geraldo Alckmin em sua última passagem pela cidade, em julho. Na época, foi informado que o projeto para o Expresso Regional, como será chamado, estava somente em estudo. Agora, futuros usuários do meio de transporte podem ficar mais otimistas.

Segundo a CPTM, estima-se que o serviço expresso, em planejamento, tenha cerca de 45 km de extensão. O tempo de viagem será de 25 minutos e com o projeto funcional pronto, até o fim do ano, a companhia poderá publicar o edital de licitação para contratar os planos básicos e executivos para sua implantação. Ainda segundo a companhia, serão realizados estudos ambientais que permitirão um cronograma mais preciso sobre as ações dos próximos meses.

O Expresso Regional terá velocidade de 160 km/h e fará o trajeto Jundiaí-Barra Funda. Hoje, este caminho conta com 18 paradas e leva, aproximadamente, duas horas. De acordo com a CPTM, o objetivo do serviço expresso é atender a necessidade de deslocamento da população de Jundiaí, um "importante polo regional" até a cidade de São Paulo. O meio de transporte será mais rápido, econômico e não poluente.

Reforma - Em sua visita a Jundiaí, o governador Geraldo Alckmin também anunciou um projeto de reforma para a estação ferroviária de Jundiaí. De acordo com ele, a estação deve ser ampliada, ganhar novos trens e uma sinalização mais moderna. Elevadores também devem ser instalados para facilitar o acesso de deficientes físicos à estação. Sobre a reforma, a CPTM informou que o edital de contratação do projeto executivo será publicado entre outubro e novembro.

sábado, 6 de agosto de 2011

 
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Trem entre SP e Cumbica: O cobertor curto
Publicado: sábado, 6 de agosto de 2011
O Governo Estadual não irá atender plenamente nem aos guarulhenses, nem aos passageiros do aeroporto

Por Alencar Santana*

É impossível não ficar com a pulga atrás da orelha com a decisão do Governo Estadual de prolongar até o Aeroporto de Cumbica a linha de trem metropolitano que deverá ser construída para interligar a capital a Guarulhos. Um dos motivos é o simples fato de que essa novela já se estende por quase dez anos! O problema maior, no entanto, é saber se Geraldo Alckmin realmente conhece as demandas dos guarulhenses.

Basta olhar para trás para entender o por quê dos questionamentos. Em 2002, o governador era o mesmo Alckmin, que havia herdado o cargo de Mário Covas e fazia campanha pela reeleição. À época, a promessa dele era construir duas linhas ferroviárias: uma delas para atender aos guarulhenses, ligando o Brás ao Parque Cecap, e outra, que iria diretamente ao aeroporto, com tarifas mais caras para atender justamente quem fosse viajar de avião. Nada avançou, apesar de terem sido assinados convênios com a Infraero e publicados editais de licitação.

No início de 2006, antes de passar o governo paulista a Cláudio Lembo para disputar a eleição presidencial, Alckmin insistiu na ideia das duas linhas, enfatizando que a obra seria feita por meio de parcerias público-privadas. Como sabemos, o negócio não foi adiante e José Serra, que governou o estado entre 2007 e 2010, infelizmente nunca deu muita atenção ao assunto.

Na campanha do ano passado, Alckmin voltou ao tema como se fosse algo inédito, com a proposta das duas linhas. Ainda na disputa eleitoral e depois de ter assumido o governo, ele já mudou o discurso diversas vezes. A proposta mais recente é a de engavetar o projeto do Expresso Aeroporto – que iria direto ao terminal de passageiros – e ampliar o trajeto do trem metropolitano do Parque Cecap até Cumbica.

O mais impressionante disso é que o próprio Governo Estadual já anunciou que está ciente de que se trata de uma obra paliativa, pois os trens são pequenos para os passageiros que estiverem levando bagagem, que é geralmente o que acontece com quem vai para o aeroporto.

E mais: a demanda maior dos guarulhenses é de uma ligação rápida com a capital para as pessoas que vão trabalhar, fazer consultas médicas, visitar parentes e amigos ou até mesmo para passear e se divertir.

Ou seja: a sugestão de levar o trem metropolitano até o aeroporto é como o cobertor curto. Se cobrirmos a cabeça, o pé fica descoberto. E se cobrirmos o pé, a cabeça fica descoberta. O Governo Estadual não irá atender plenamente nem aos guarulhenses, nem aos passageiros do aeroporto.

Precisamos, portanto, de ações que atinjam diretamente as expectativas da população, como seria a extensão do metrô até Guarulhos. E se Alckmin mantiver a proposta do trem até Cumbica que pelo menos desta vez dê ouvidos aos anseios dos guarulhenses, aceitando a proposta do prefeito Sebastião Almeida para levar a linha até o bairro do São João, que beneficiaria muito mais pessoas.

Alencar Santana * Deputado estadual (PT-SP)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

CPTM comprará novos trens

02/08/2011 - Revista Ferroviaria

A Companhia de Trens Metropolitanos (CPTM), que opera as linhas de trens de São Paulo, irá comprar novos veículos. Além dos 105 já adquiridos e que começaram a ser entregues no ano passado, a empresa prevê a compra de mais 85 trens para renovação da frota, que ainda possui modelos com mais de 35 anos de uso.

De acordo com Mário Manuel Bandeira, presidente da companhia, a CPTM irá avaliar a possibilidade de um aditivo com as empresas já contratadas – Alstom e CAF – para depois abrir uma licitação. “Esses contratos que estão em curso permitem um aditivo de 25%. Vamos analisar e ver se é mais vantajoso fazer o aditivo ou a licitação”, afirmou Bandeira.

O presidente também ressaltou que o reforço na frota ajudará a CPTM a atingir a meta de redução do tempo de espera dos trens na estação, que hoje varia de quatro a seis minutos, dependendo da linha. A projeção é de que, em 2014, esse tempo seja reduzido para três minutos.

Dos trens já adquiridos, 52 foram entregues. Os outros 53 devem entrar em operação até novembro do próximo ano. O investimento faz parte do montante de R$ 19,6 bilhões que o Governo do Estado prevê injetar na CPTM até 2014.