terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Metrô e CPTM sobem tarifa para R$ 3,50 a partir do dia 6

29/12/2014 - O ESTADO DE S.PAULO

Governado Geraldo Alckmin (PSDB) também anuncia que enviará projeto para a Assembleia Legislativa propondo tarifa zero para estudantes de escolas e universidades públicas e de baixa renda

SÃO PAULO - O governo Geraldo Alckmin (PSDB) confirmou nesta segunda-feira, 29, o aumento de 16,67% nas tarifas de trem e metrô de São Paulo. Com o reajuste, o valor da passagem sobe de R$ 3,00 para R$ 3,50, mesmo acréscimo anunciado há três dias pela gestão Fernando Haddad (PT) para os ônibus da capital paulista. Todos os reajustes passam a valer a partir do dia 6 de janeiro.

Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos, o aumento da tarifa cheia do Metrô e da CPTM está abaixo dos 17% de inflação acumulada desde o último reajuste, aplicado em fevereiro de 2012. No caso dos ônibus municipais, a tarifa estava congelada há quatro anos. Com a medida, o valor da integração entre ônibus, trem e metrô passa de R$ 4,65 para R$ 5,45 a partir da semana que vem.

A exemplo de Haddad, Alckmin anunciou nesta segunda-feira que enviará um projeto de lei à Assembleia Legislativa propondo tarifa zero no Metrô, CPTM e nos ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) para todos os estudantes de escolas públicas estaduais, incluindo universidades públicas, como a USP, e das Escolas Técnicas (Etecs) e das Faculdades de Tecnologia (Fatecs). A proposta também prevê isenção da tarifa para alunos de escolas e universidades privadas que comprovarem renda per capita de até R$ 1.550.

Também terão direito ao benefício alunos de baixa renda cadastrados em programas estaduais que dão bolsas a universitários, como o Escola da Família e o Ler e Escrever, e os federais Prouni e Fies. O governo tucano estima que cerca de 65% dos estudantes que usam CPTM e Metrô terão isenção total no preço das passagens. A Assembleia está em recesso parlamentar e só deve votar projetos a partir de março.

A medida atende parcialmente o pleito do Movimento Passe-Livre (MPL) e visa evitar uma nova onda de manifestações contra o aumento da passagem, como ocorreu em junho de 2013, após a tarifa subir de R$ 3,00 para R$ 3,20. À época, Haddad e Alckmin anunciaram juntos a revogação do reajuste após uma série de protestos de rua organizados pelo MPL.

O movimento, contudo, já havia classificado o projeto de tarifa zero anunciado por Haddad e aprovado neste mês pela Câmara Municipal como "insuficiente" porque a gratuidade não deveria valer apenas no trajeto até a escola ou universidade.

O MPL já convocou em sua página na internet a população para o "1.º Grande Ato Contra a Tarifa", marcado para o próximo dia 9, uma sexta-feira, três dias após o início do reajuste.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Metrô e CPTM vão entregar apenas 2 das 9 estações prometidas para 2015

26/12/2014 - O Estado de SP

 SÃO PAULO - O governo do Estado de São Paulo entregará, em 2015, menos estações de metrô e de trem do que neste ano e também em um número menor do que havia anunciado. Pelo cronograma da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), no próximo ano serão inauguradas duas novas estações do Metrô - Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie - e nenhuma da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Questionado, Alckmin afirmou que obras de mobilidade, "caríssimas e complexas”, não ficam prontas "em 24 horas”.

Para 2015, além das duas estações de metrô, a rede da CPTM ganhará duas estações reconstruídas (Suzano e Ferraz de Vasconcelos) e uma reformada (Poá), na Linha 11-Coral. Elas já existiam antes da requalificação. O metrô também não terá sua malha expandida, porque as paradas a serem entregues ficam no meio da Linha 4.

Neste ano, o governo inaugurou sete estações no sistema metroferroviário: Vila Aurora, na Linha 7-Rubi; Adolfo Pinheiro, na Linha 5-Lilás; Amador Bueno e Santa Rita, na Linha 8-Diamante; Fradique Coutinho, na Linha 4-Amarela; e Vila Prudente e Oratório, na Linha 15-Prata, que é um monotrilho. O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, que deixará o cargo no fim deste mês, havia anunciado, porém, 12 paradas.

A Linha 17-Ouro, monotrilho do Metrô entre Congonhas e Morumbi, e a Linha 13-Jade da CPTM, entre Engenheiro Goulart e o Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, estavam previstas para 2015, mas não serão concluídas. Juntos, os ramais teriam nove novas estações. Tanto o trem até o aeroporto como o monotrilho da zona sul devem ser inaugurados um ano depois do previsto pelo governo estadual. Segundo o metrô, 31,2 km de vias e 26 estações estarão em construção em 2015.

A consultora de marketing Margarete de Moraes, de 45 anos, que vive no Jabaquara, na zona sul, se queixa dos prazos. "Há uns sete anos ouço falar da Linha 17 e, até agora, nada, nem sombra de obra para esses lados. Só prometem e prometem prazos, mas não cumprem.” A segunda fase da Linha 5-Lilás, na mesma região da cidade, também ficou para 2016.

Mais atraso. A Linha 15-Prata, monotrilho suspenso sobre o eixo de avenidas como a Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello e Ragueb Chohfi, na zona leste, inicialmente teria mais estações abertas em 2014 - o projeto original era que a linha estivesse operando neste ano até a região de São Mateus. Até agora, duas estações foram entregues e funcionam parcialmente. Para 2015, nenhuma nova estação deve ser inaugurada.

O contador João Sousa, de 39 anos, pede mais rapidez nas obras do Metrô na zona leste, onde mora. "É preciso mais opções na região, porque a Linha 3-Vermelha está muito cheia.”

No pacote de obras do Metrô e da CPTM há projetos que tiveram a construção iniciada há vários anos. Caso do trecho mais a oeste da Linha 4-Amarela, que compreende as futuras Estações São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, na zona oeste. O ramal começou a ser implementado há uma década e o trecho foi prometido para 2014. Agora, a inauguração também está anunciada para algum momento de 2016 - mais provavelmente os últimos meses do ano.

Sinergia. Para o engenheiro Emiliano Affonso, presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô de São Paulo (Aeamesp), vários fatores podem adiar a entrega de obras. "O governo está tentando tirar o atraso, mas é preciso sinergia de todos, até da sociedade. Para colocar um carro rodando na cidade não tenho de respeitar nenhuma medida mitigatória. Já o Metrô tem de cumprir uma série de exigências para obras”, diz, referindo-se às demandas de órgãos como a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.

Affonso defende que o planejamento das linhas comece mais cedo e leve em consideração a ocupação do solo. "A racionalidade de se fazer, por exemplo, uma estação virar polo de desenvolvimento em uma região afastada poderia ser pensado com antecedência.”

'Agora está tudo em obra', diz Alckmin, sobre entrega de estações do metrô

Governador afirma que entrega será feita a partir de meados de 2015 a 2018 - 'e até mais para a frente'

O governo de São Paulo deve entregar em 2015 apenas 2 das 9 estações de Metrô e da CPTM previstas. A seguir, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) fala sobre o atraso:

Como o senhor enxerga essa demora para a entrega de estações tanto do Metrô como da CPTM?

Nós vamos entregar as Estações Oscar Freire e Higienópolis (-Mackenzie). Vamos entregar muitas estações...

Mas é menos do que o previsto originalmente para o ano que vem. Qual é a razão para isso?

Olha, obras de metrô, obras enterradas, caríssimas e complexas, você não faz em 24 horas. O importante é o canteiro. Temos um canteiro de 103 quilômetros. Para colher, precisa plantar. Então, foram feitos estudos, licenciamento ambiental, projeto funcional, projeto executivo, licitação, financiamentos internacionais, desapropriações. Agora está tudo em obra. Então, vai ter obra que vamos entregar no começo do ano, no meio do ano, no fim do ano, 2016, 2017, 2018 e até mais para a frente.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Dilma libera R$ 3,2 bi para saneamento e metrô em SP

05/12/2014 - Valor Econômico

O governo federal assinou, ontem, parcerias com o governo de São Paulo para investimentos em saneamento e mobilidade urbana estimados em R$ 3,24 bilhões. Em meio à crise de abastecimento de água no Estado, um dos contratos assinados pela presidente Dilma Rousseff e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), no Palácio do Planalto, prevê a ampliação do sistema de abastecimento de água São Lourenço para mais sete cidades da Grande São Paulo.

O governo federal participa, por meio da Caixa Econômica Federal, em uma parceria público-privada. A obra vai custar R$ 2,6 bilhões e deve ser entregue em meados de 2017. A Caixa entra com R$ 1,8 bilhão.

O sistema São Lourenço formará a oitava fonte de abastecimento de água, reforçando principalmente o Cantareira e o Guarapiranga, beneficiando diretamente sete municípios. O projeto contempla um conjunto de estações para captação e adução de água tratada, beneficiando 1,5 milhões de pessoas na zona oeste da Região Metropolitana de São Paulo.

O outro acordo é dirigido à expansão da linha 9 do metrô paulista, entre as estações Grajaú e Varginha, obra estimada em R$ 630 milhões, sendo que R$ 500 milhões são recursos federais.

Em reunião no início de novembro também no Palácio do Planalto, Dilma cobrou de Alckmin o detalhamento de propostas apresentadas pelo governador para solucionar a crise hídrica no Estado, orçadas em R$ 3,5 bilhões. O ministro das Cidades, Gilberto Occhi, presente ao ato, afirmou que os projetos apresentados pelo governador ainda estão sob análise.

Na ocasião, Alckmin apontou a necessidade de interligação dos reservatórios Atibainha e Jaguari; construção das barragens de Pedreira e Duas Pontes, sistema adutor regional para o PCJ, interligação do rio Pequeno com a represa Billings no reservatório de Rio Grande, construção da estação de produção de água de reuso para reforço do sistema Guarapiranga e outra para o sistema Baixo Cotia, a adutora emergencial Jaguari-Atibaia para reforço de captação de Campinas e a construção de 24 poços no do Aquífero Guarani.

No evento, Dilma falou do momento pós-eleição. "Essa cerimônia de hoje marca um momento importante. É fato que durante a campanha é natural divergir, criticar, disputar. Entretanto, depois de eleito, nós temos de respeitar as escolhas legítimas da população brasileira. Isso é algo extremamente necessário, essas relações republicanas e parceiras", disse.

Ela não deixou de fazer críticas ao governo do PSDB em São Paulo. "De fato, não é possível o Brasil ter uma situação ameaçando a capital do maior Estado do país e a maior cidade da América Latina". Alckmin também reforçou a necessidade de boa relação entre os entes federados, a despeito de partidos.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Governo assina contrato de ampliação da malha ferroviária em São Paulo

04/12/2014 - Portal Brasil

Cerimônia, na manhã de hoje (4), no Palácio do Planalto, teve participação do ministro das Cidades, Gilberto Occhi

Nesta manhã de quinta-feira (4), a presidenta Dilma Rousseff recebeu o ministro das Cidades, Gilberto Occhi, no Palácio do Planalto, para a assinatura de contratos de modernização e ampliação do transporte ferroviário em São Paulo e da implantação do linha de BRT Metropolitano- Praia Grande / São Vicente e Terminais (EMTU).

As obras de mobilidade urbana receberão um total de R$ 3,3 bilhões em recursos, entre repasses do Orçamento Geral da União (OGU) e contrapartidas estaduais.

A cerimônia também teve a assinatura de termo de investimento, por meio de Parceria Público-Privada (PPP), para o Sistema Produtor São Lourenço.

O investimento previsto é de R$ 2,6 bilhões, sendo R$ 2,3 bilhões de financiamento público e privado e R$ 261,2 milhões de contrapartida.

Fonte: Portal Brasil 

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Linha 11 da CPTM bate recorde histórico de passageiros em um dia

03/12/2014 - Diário de Suzano

A Linha 11-Coral, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), registrou recorde histórico de passageiros em um dia com 779.119 pessoas transportadas na última sexta-feira. Além da linha que corta a região, mais duas bateram recorde: a Linha 8-Diamante, com 521.057 passageiros transportados, e a Linha 7-Rubi, com 492.351 passageiros.

O número de pessoas transportadas entre as estações Estudantes, em Mogi das Cruzes, e Luz, em São Paulo, é 4,52% maior do que a média diária. Segundo a CPTM, são transportadas 745.452 pessoas por dia na região. Já na Linha 12-Safira, que também corta cidades do Alto Tietê, teve um número maior do que a média diária. Na última sexta-feira, a CPTM contabilizou 279.559 pessoas, sendo que por dia são transportadas 274.709 passageiros, um número 1,77% maior.

"O aumento no volume de passageiros é resultado do aprimoramento realizado no sistema. Os investimentos na modernização da infraestrutura da via férrea implementados pela companhia, bem como o processo de renovação da frota, resultaram em maior confiabilidade do sistema e queda no índice de ocorrências notáveis. No ano passado, registrou-se uma ocorrência notável a cada 24,8 mil viagens realizadas. Neste ano, até o momento, a CPTM registra uma ocorrência notável a cada 25.738 viagens realizadas", afirmou a companhia.

MODERNIZAÇÃO

As estações de trem da região estão passando por obras de modernização. Após a entrega das novas estações e da transferência da baldeação de Guaianazes para Suzano, a CPTM estima que o número de passageiros deve aumentar ainda mais.