quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Alckmin anuncia reformas em 12 estações da CPTM

11/09/2012  - Diário do Grande ABC

A promessa da CPTM é contratar, até o começo do ano que vem, os projetos para as estações Água Branca, Lapa, Piqueri e Vila Clarice.

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) anunciou ontem, segunda-feira, que vai fazer reformas em 12 das 17 estações da Linha 7-Rubi, que liga a capital paulista a Jundiaí. O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), durante evento para lançamento do projeto de trem expresso que vai ligar as duas cidades.

As primeiras estações da reforma, Franco da Rocha, Francisco Morato, Jaraguá e Vila Aurora, já estão com as obras em andamento. A previsão é que as próximas reformas comecem entre 2013 e 2014. As inaugurações das novas paradas devem ocorrer apenas em 2015. A estimativa do governo do Estado é gastar R$ 30 milhões com os projetos das estações e cerca de R$ 675 milhões com as obras.

Em oito estações (Pirituba, Perus, Caieiras, Baltazar Fidelis, Botujuru, Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista e Jundiaí) a contratação do projeto executivo já terminou. As obras devem começar entre o fim deste ano e o começo de 2013. A promessa da CPTM é contratar, até o começo do ano que vem, os projetos para as estações Água Branca, Lapa, Piqueri e Vila Clarice.

Em todas as paradas, as obras incluem a instalação de escadas rolantes, piso tátil para deficientes, banheiros e outros serviços para readequar a linha à demanda de passageiros, que hoje chega a meio milhão de pessoas por dia.

Trem expresso

O edital para contratar o projeto executivo do trem que ligará a capital e Jundiaí em 25 minutos será publicado hoje. O trajeto terá partida na Estação Água Branca e conexão com a Linha 7-Rubi e com a futura Linha 6-Laranja do Metrô - conforme o Estado antecipou há duas semanas.

O projeto deve ficar pronto até o fim do ano. A expectativa do governo é iniciar a construção da linha no ano que vem, com custo previsto de R$ 3,2 bilhões e participação de empresas privadas. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um comentário:

  1. A escolha deste local,o Bom Retiro, entendo ser das opções abaixo a mais estratégica, pois consegue englobar em uma única estação as composições das antigas Sorocabana e Santos a Jundiaí e possíveis trens regionáis, em uma descentralização tardia.
    O fato de se definir o Bom Retiro como local desta nova estação, entendo não significar que as outras sugestões sejam abandonadas, como a de Agua Branca, pois o sistema metrô ferroviário paulista vem aumentando continuamente o número de usuários, e os governantes tem que justificar suas intenções de priorizar o transporte coletivo de qualidade em detrimento do individual.
    A estação da Luz já estava com seu limite esgotado quando teve por um planejamento mal executado a instalação uma estação subterrânea como terminal da linha-4 Amarela do Metro, sem que a estação Nova Luz estivesse concluída, ou outro local conveniente.
    A estação da Luz é uma estação de característica de passagem, e é um desperdício logístico utilizá-la, como terminal, pois o tempo perdido em que as composições tem que manobrar para mudar da plataforma de desembarque para a de embarque na linha 7 em plena área central de São Paulo.

    Ou no terminal do expresso leste na Barra Funda, em que as composições estão no contrafluxo ?

    Algumas das últimas áreas periféricas paralelas disponíveis para estações ferroviárias em SP, como o;
    IªPátio do Pari;
    IIªÁrea entre a estação da Luz e Júlio Prestes no antigo moinho desativado, Bom Retiro e recentemente demolido;
    IIIª Priorizar a execução do projeto da Nova estação da Luz, integrando com a Júlio Prestes, que hoje esta subutilizada com previsão de encerramento como estação ferroviária;
    IVª Cercanias da estação da Mooca até a Av. do Estado na antiga engarrafadora de bebidas desativada no município de São Paulo;
    Vª Unificação das linhas 7 e 10, ou seja, exatamente como era em passado recente e que nunca deveria ter mudado, utilizando composições mais potentes, para finalizar a alegação que a potência das composições atuais da linha 10 não é possível vencer a inclinação de linha 7, ou seja, exatamente do mesmo tipo das que são utilizadas hoje da Luz até Francisco Morato, com a aquisição de algumas unidades complementares as existentes.

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