quarta-feira, 28 de julho de 2010

Oito estações da CPTM são tombadas


27/07/2010 Revista Ferroviária
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Estação Caieiras da Linha 7-Rubi da CPTM. Fotos: Arquivo CPTM


Oito estações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos agora são, oficialmente, patrimônio histórico de São Paulo. Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires, da Linha 10-Turquesa (Luz―Rio Grande da Serra); Caieiras, Jundiaí, Franco da Rocha, Perus, Jaraguá e Várzea Paulista, da Linha 7-Rubi (Luz―Jundiaí), foram tombadas pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).

A decisão do Colegiado do Conselho foi publicada no Diário Oficial do Estado, em 17 de julho. Com isso, a CPTM tem hoje 11 estações tombadas e ainda estão em plena operação (Luz, Brás e Júlio Prestes se tornaram patrimônio histórico nos anos 1970/80).

Além dessas oito estações, cujos prédios são da década de 1880, a antiga estação de Santos, popularmente conhecida como estação do Valongo e hoje pertencente à prefeitura local, também passou pelo processo de tombamento.
Remanescentes históricos

A CPTM herdou o patrimônio da antiga São Paulo Railway (SPR), a primeira ferrovia paulista, aberta em 1867, que impulsionou o desenvolvimento de São Paulo a partir da metade do século XIX, quando o café passou a ser o principal produto de exportação no Brasil e passou a ser escoado para o Porto de Santos pela ferrovia.

As estações tombadas estão entre as últimas estações que mantiveram a arquitetura original da segunda metade do século XIX, trazida pelos ingleses da SPR. “Quem quiser conhecer esse importante patrimônio ferroviário brasileiro é só pegar o trem da CPTM e descer em uma delas. Nosso patrimônio é de fácil acesso para quem quiser conhecê-las”, explica Ayrton Camargo, gerente de Projeto Funcional e Integração do Transporte da CPTM.

Embora esteja em pleno processo de modernização, a CPTM vem mantendo o compromisso de zelar pelo seu patrimônio histórico. Para isso, a Companhia trabalha para garantir as condições de uso dessas estações tombadas, por meio de manutenção periódica e sempre de acordo com as diretrizes dos órgãos de preservação. Além disso, as estações Luz e Brás, por exemplo, já passaram por restauro.

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