sexta-feira, 4 de julho de 2014

Linha 13-Jade de SP terá € 300 mi de agência francesa

04/07/2014 - Revista Ferroviária

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, assinou ontem (03/07) um contrato de financiamento com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). O embaixador da França no Brasil, Denis Pietton, o cônsul-geral da França no Brasil, Damien Loras, e o representante da AFD no Brasil, Laurent Duriez, participaram da solenidade.

O valor - de € 300 milhões - será investido no projeto de implantação da Linha 13-Jade. A assinatura se deu no canteiro de obras da Estação Engenheiro Goulart, que está sendo reconstruída e fará a interligação entre as linhas 12-Safira e 13-Jade da CPTM.

A nova linha deve ter investimento total de € 557,48 milhões (R$ 1,8 bilhão), sendo € 300 milhões (R$ 960 milhões) por meio do financiamento da AFD para Obras Civis, € 80 milhões (R$ 256 milhões) por meio de financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI) para Material Rodante, R$ 250 milhões provenientes do PAC Mobilidade (OGU) para Energia, Telecom e Sinalização e R$ 322 milhões em recursos do Estado de São Paulo como contrapartida.

Com um total de 12,2 quilômetros de extensão (4,3 km de superfície e 7,9 km de elevados), a Linha 13-Jade atenderá a demanda em expansão da ligação de Guarulhos com São Paulo. A linha terá as estações Aeroporto de Guarulhos, Guarulhos-Cecap e Engenheiro Goulart, onde fará integração com a Linha 12-Safira (Brás-Calmon Viana), em São Paulo. A estação Engenheiro Goulart, na Linha 12-Safira, foi fechada ao público no dia 23 de junho e o prédio já está sendo demolido.

A demanda projetada indica que a nova linha deverá atender cerca 120 mil passageiros por dia em sua fase inicial e alcançar 200 mil passageiros por dia útil em 2020. Oito trens, 64 carros no total, atenderão à demanda. As obras civis da Linha 13 se iniciaram em dezembro de 2013.

2 comentários:

  1. A ligação ferroviária para trens de passageiros Guarulhos (Cumbica) ABC (Santo André).
    Entendo ser uma melhor opção a ser planejada é a ligação desta futura linha 13-Jade (Guarulhos) com a região do ABC, mais precisamente com a Linha 10-Turquesa no município de Santo André.
    Portanto concordo com as críticas da professora urbanista Raquel Rolnik a respeito da superposição de traçado (ferrovias paralelas) entre TAV, Expresso Aeroporto e Trem para Guarulhos.
    Dentre as propostas apresentadas, entendo ser a do prolongamento da Linha 1-Azul do Metrô partindo do Tucuruvi, a mais sensata, porém não é a que será feita, outra opção teria como destino, no mínimo até a ¹*Barra Funda utilizando composições de dois andares (double decker), que também não será feita, com esta opção da nova Linha 13-Jade chegando até engº Goulart com transbordo obrigatório para a sobrelotada Linha 12-Safira (Imagine a cena, que situação humilhante e vexatória com as pessoas tentando transitar com as malas e bagagens dentro de um vagão destes) .
    Nota: ¹*Para chegada até a Barra Funda devera ser reformada a Estação Agua Branca, readequada a Júlio Prestes e construída a de Bom Retiro.
    Devemos ficar vigilantes, e que a ligação até esta estação seja só uma primeira etapa, e que no mínimo seja feita utilizando bitola de 1,6 m e a largura padronizada dos carros de 3,15 m iguais aos existentes, permitindo a interpenetração e expansão, pois nem conseguiram acabar com o caos da estação da Luz, e já estão "planejando" outros inúmeros transbordos na nova estação Tamanduateí com as linhas 10-Turquesa, 2-Verde, e os monotrilhos Expresso ABC e Expresso Ipiranga Tiradentes, com um agravante, de que as plataformas da estação Tamanduateí são mais estreitas que a Luz, e não satisfeitos, já prevendo a expansão em linha reta em monotrilho, é assim nas linhas 2-Verde na estação Vila Prudente com a futura ligação com a 5-Lilás na estação Chácara Klabin e com a linha 1-Azul na estação Santa Cruz, e o projeto da futura linha 6-Laranja com transbordo obrigatório entre Metrô e Monotrilho caso os usuários desejem prosseguir viagem, fazendo que tenham que fazer múltiplos transbordos provocando enorme desconforto.
    Em uma concorrência governamental recente da CPTM-SP, os valores cotados pelas montadoras, foi ~ 80% superior aos praticados pela indústria chinesa e em relação ao fornecimento recente para a SUPERVIA-RJ e as carruagens já vieram na bitola de 1,6 m e na largura de ~3,15 m, com ar condicionado e circuito interno de TV, e sem a necessidade de se adaptar estribos nas portas (gambiarra) para compensar o vão com a plataforma, ou seja exatamente conforme as condições brasileiras, sepultando os argumentos de custo menor dos defensores deste padrão europeu com carruagem de 2,9 m e bitola de 1,43 m.

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    1. Obrigado por sua opinião a respeito. Realmente foi muito esclarecedora e de grande valia para a humanidade.

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