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Trem entre SP e Cumbica: O cobertor curto
Publicado: sábado, 6 de agosto de 2011
O Governo Estadual não irá atender plenamente nem aos guarulhenses, nem aos passageiros do aeroporto

Por Alencar Santana*

É impossível não ficar com a pulga atrás da orelha com a decisão do Governo Estadual de prolongar até o Aeroporto de Cumbica a linha de trem metropolitano que deverá ser construída para interligar a capital a Guarulhos. Um dos motivos é o simples fato de que essa novela já se estende por quase dez anos! O problema maior, no entanto, é saber se Geraldo Alckmin realmente conhece as demandas dos guarulhenses.

Basta olhar para trás para entender o por quê dos questionamentos. Em 2002, o governador era o mesmo Alckmin, que havia herdado o cargo de Mário Covas e fazia campanha pela reeleição. À época, a promessa dele era construir duas linhas ferroviárias: uma delas para atender aos guarulhenses, ligando o Brás ao Parque Cecap, e outra, que iria diretamente ao aeroporto, com tarifas mais caras para atender justamente quem fosse viajar de avião. Nada avançou, apesar de terem sido assinados convênios com a Infraero e publicados editais de licitação.

No início de 2006, antes de passar o governo paulista a Cláudio Lembo para disputar a eleição presidencial, Alckmin insistiu na ideia das duas linhas, enfatizando que a obra seria feita por meio de parcerias público-privadas. Como sabemos, o negócio não foi adiante e José Serra, que governou o estado entre 2007 e 2010, infelizmente nunca deu muita atenção ao assunto.

Na campanha do ano passado, Alckmin voltou ao tema como se fosse algo inédito, com a proposta das duas linhas. Ainda na disputa eleitoral e depois de ter assumido o governo, ele já mudou o discurso diversas vezes. A proposta mais recente é a de engavetar o projeto do Expresso Aeroporto – que iria direto ao terminal de passageiros – e ampliar o trajeto do trem metropolitano do Parque Cecap até Cumbica.

O mais impressionante disso é que o próprio Governo Estadual já anunciou que está ciente de que se trata de uma obra paliativa, pois os trens são pequenos para os passageiros que estiverem levando bagagem, que é geralmente o que acontece com quem vai para o aeroporto.

E mais: a demanda maior dos guarulhenses é de uma ligação rápida com a capital para as pessoas que vão trabalhar, fazer consultas médicas, visitar parentes e amigos ou até mesmo para passear e se divertir.

Ou seja: a sugestão de levar o trem metropolitano até o aeroporto é como o cobertor curto. Se cobrirmos a cabeça, o pé fica descoberto. E se cobrirmos o pé, a cabeça fica descoberta. O Governo Estadual não irá atender plenamente nem aos guarulhenses, nem aos passageiros do aeroporto.

Precisamos, portanto, de ações que atinjam diretamente as expectativas da população, como seria a extensão do metrô até Guarulhos. E se Alckmin mantiver a proposta do trem até Cumbica que pelo menos desta vez dê ouvidos aos anseios dos guarulhenses, aceitando a proposta do prefeito Sebastião Almeida para levar a linha até o bairro do São João, que beneficiaria muito mais pessoas.

Alencar Santana * Deputado estadual (PT-SP)

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